quinta-feira, 27 de junho de 2019

RobiHachi - Episódio 12 (Final)


VAMOS VOLTAR PRA CASA!


No episódio anterior: Os heróis finalmente chegaram ao destino, Isekandar! Porém, o planeta dos milagres não era tão milagroso assim, a não ser que você esteja disposto a gastar muito dinheiro nas várias atrações. Em busca do Akafucrystal, Robby ficou frustrado ao descobrir que o cristal da sorte era falso, mas indo ao fundo da administração do planeta, os heróis descobriram todas as outras falsidades. Mas Robby ainda conseguiu encontrar um Akafucrystal real e fazer sua oração. SugYang chegou no planeta e roubou o falso Akafucrystal, ao mesmo tempo que a Lunaguard chegou para levar Hatchi, o príncipe da lua. Os heróis estão cercados...

12 episódios de um homem que luta por seu amor!

 Chegaaaaaaaaaamos ao fim! E o Robby falou certo, a excursão só acaba quando se chega em casa. Tá certo que a casa do Hatchi não seria exatamente na Terra, mas funciona mesmo assim hehehe.

 Eles acabaram escapando mais facilmente do que eu esperava. Na verdade, eu achava que eles seriam capturados e teriam que se virar no papo com a galera da lua. Mas uma coisa já era certa, SugYang ia tretar! Apesar do Robby não dever mais grana pra ele, o cara quer outra coisa, e não desiste tão fácil.
 Pô, o SugYang é mesmo ovepower! Só a nave dele já derrotou quase toda a Lunaguard! Pior que no final das contas ele que acabou salvando os heróis, acho que assim ele enxerga o Robby como a donzela indefesa hahahahaha! E pra piorar, a Dontsu, a empresa dos caloteiros, também acabou servindo de ajuda para a fuga dos heróis.

Cuidado Robby, desse jeito a nave do SugYang vai morder seu "rabo"!

 Se eu fosse o Robby acho que também teria minhas dúvidas sobre o Hatchi ser mesmo o príncipe da lua, e acho que ficaria surpreso ao ver que tem bem grande "PRINCE" no passaporte dele hehehe! Curioso que a data de nascimento do Hatchi é 21 de dezembro, claro que o ano não é o mesmo, mas a data 21/12 é a mesma do lançamento da Apollo 8 (21/12/1968), e curiosamente também é a data de nascimento de Nostradamus (21/12/1503). As referências da série estão até nos pequenos detalhes 😁

 Hatchi acidentalmente acabou contando que pagou a dívida do Robby, e com isso se desenrolou aquela história que a gente já mais ou menos sabia, sobre ele ser de uma família rica, ter muitas obrigações, poucos amigos, e pouca atenção dos pais. A parte mais legal é que aproveitaram para explicar como ele capturou o ladrão do primeiro episódio. E muito engraçado que pelo visto o SugYang vai sempre no mesmo beco recrutar seus empregados, e aquela caixa de mikan (um tipo de tangerina) está sempre ali, faça chuva ou faça sol. Aliás, essa caixa está até no poster da série!

 Como já é o último episódio eu esperava que algumas explicações fossem as mais simples possíveis, e a história do reino da lua certamente foi simplificada ao extremo hehehehe! O mais engraçado é que o Ikku comparou com os contos onde um cara encontra uma donzela em apuros e acaba caindo em uma grande trama.

A glória do Hizakuriger!

 Para o último episódio os caras estavam guardando uma baita referência à Independence Day! Quase igual com a nave entrando no núcleo de disparo da nave mãe alienígena, mas os heróis não precisaram se sacrificar, saíram vivos graças ao Hizakuriger aprimorado (e muito dourado)! No final das contas o Armeni foi mais um dos que salvou os heróis hehehe.

 Hizakuriger é agora conhecido como um herói de verdade! Robby, Hatchi, e Ikku, são os salvadores da Terra! Isso é que é um final grandioso! Talvez seja tudo graças àquela pedra na qual o Robby tropeçou, que na verdade era um Akafucrystal. Será que o cristal trouxe tanta sorte assim? Bom, no final ele também simbolizou a amizade da dupla, e a promessa de uma nova viagem.
 Ao mesmo tempo dá pra dizer que os vilões perderam, já que a sede da Dontsu acabou destruída por causa da ave do SugYang e a nave da Lunaguard, que acertaram em cheio no prédio.

 Com o fim da jornada espacial, os créditos nos entregaram algumas ceninhas mostrando a glória dos heróis, inclusive a glória do SugYang, que recebeu um presente de um novo Robby em sua vida, vamos ver se esse ele vai fisgar hehehehe. Também vimos Ikku cumprindo seu destino e escrevendo o Tokaidochu Hizakurige que acompanhamos: RobiHachi! E essa cena do Ikku também mostrou uma foto curiosa, que pode ser com os respectivos avôs dos heróis, o que confirmaria mais uma das nossas teorias. A não ser que aquela cena seja de um certo futuro e os dois da foto sejam na verdade o Robby e o Hatchi, o que também faria sentido, até porque o Ikku também está na foto, mas como ele é um robô nada impediria ele de estar na família do Robby há bastante tempo, apesar de que seria meio estranho ele não ter falado nada sobre os avôs quando o Hatchi contou que era príncipe da lua. No final  as contas acho que ficamos é com mais uma teoria para pensar, isso sim hehehehe!
 É lógico que o Robby já perdeu tudo que ganhou, e lá está ele no beco com a caixinha de mikan, encerrando a série com a promessa de uma nova viagem, para Izumondar (até a musiquinha mudou hehe)! Porque o que é bom não precisa terminar!

Partiu Izumondar!



 E então, gostaram da nossa viagem espacial? Eu achei demais, foi realmente divertido, e para minha surpresa, foi até um pouco educativo.
 RobiHachi definitivamente é mais do que aparenta. À primeira vista é uma comédia espacial bem bizarra, o que ela realmente é. Mas aí vem a revelação de que a base dela é fundada em Tokaidochu Hizakurige, que está meio clara no nome do nosso mecha favorito. Mas aí vem a parte que realmente faz a gente ver a série de uma outra forma, as diversas referências ao turismo japonês! No começo dessa comédia espacial eu jamais imaginei que a série faria uma grande homenagem ao turismo japonês de uma forma tão inteligente, e achei mais interessante ainda que em nenhum momento naquelas mensagens no começo e no final de cada episódio (coisa típica do Takamatsu) contaram que a gente estava vendo algo que homenageava o turismo de cidade X ou Y, algo que eu pensei que aconteceria em algum momento, mas não, essa homenagem você só percebe com atenção e interesse pelo assunto. Isso tem um lado bom e um lado ruim, o lado bom é que valoriza muito o "expectador apaixonado", que busca destrinchar tudo sobre a série que está assistindo. Já o lado ruim é que o pessoal do estúdio se esforçou para criar algo tão legal e que muita gente não japonesa acabou não percebendo. Eu às vezes dou umas olhadas no que o público brasileiro e americano anda comentando sobre determinados animes, e no caso de RobiHachi só vi esse público perceber sobre Tokaidochu Hizakurige, mas não falaram absolutamente nada sobre os turismos, e eu acho que se todos percebessem isso muitos mudariam a opinião de que é apenas uma série boba para pelo menos algo como "uma série boba com boas ideias e boas mensagens".

 Enfim, foi uma série bem divertida. Os protagonistas são bons e se completam bem, mantendo suas personalidades que comentei lá na primeira matéria dá série, mas mudando em questões de sua amizade, que ficou cada vez maior. E temos a gangue do SugYang, com o próprio se destacando absurdamente e muitas vezes brilhando mais que os protagonistas. A série com certeza não teria a mesma graça, e nem o mesmo glamour, sem o SugYang. E acho que nem preciso ressaltar muito o quanto a equipe de dublagem é fantástica né?
 Mas uma coisa eu tenho que ressaltar, a trilha sonora é muito boa! Ela nem é muito diversificada, mas sempre que ela toca ela funciona tão bem que não importa se a mesma música está repetindo pela terceira vez durante o episódio, ela empolga!

 Os desenhos e animação foram ok. Não é uma série da qual eu espero muito nesse departamento. Mas fica meu elogio para o CG, que funcionou bem e se mesclou legal com a animação convencional, inclusive com alguns visuais bem bacanas, como a nave do SugYang, e a Nagaya Voyager, que tem um visual com uma leve inspiração na Millenium Falcon e em algumas das USS Enterprise.

 Acho que é uma série que vale a pena recomendar para quem procura uma comédia divertida, mas acho que se você for recomendar para um amigo, vale a pena avisar sobre os detalhes do turismo japonês, pois assim essa pessoa que assistir a sua recomendação vai poder aproveitar bem mais, da forma como nós aqui aproveitamos.


Muito obrigado por acompanhar! Nos veremos novamente em uma galáxia talvez não tão distante, e juntos poderemos falar com muita vontade: HI-ZA-KU-RI-GEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEER!! adoro isso

2 comentários:

  1. Não sei o que o Takamatsu fuma, mas deve ser muito potente e empesteou todo o estúdio. Esse final com o Hizakuriger impedindo uma invasão alienígena foi totalmente inesperado! Como é que pode?! Pior que tudo faz sentido e todos os elementos convergem para isso. Calhou bem essa do Hizakuriger sair de lá com uma barreira que lhe deu um brilho dourado.

    Não tinha me ligado na data de nascimento do Hatchi. Mas "Ocupação: Príncipe"?! Essa é rara. Nem o Robby acreditou de primeira. Ao menos foi essa broderagem que tirou o cara da lama. E agora dá para ver que o SugYang pode ser pescado por doces. Reflexo de uma vida passada?

    Para curtir inteiramente esta série é preciso ser japonês nato ou morar no Japão. Ou ser se dar ao trabalho de pesquisar as referências, o que foi feito aqui no ABB! Tinha um monte de coisa que eu não sabia ou não tinha notado. Acompanhar o raciocínio do Takamatsu é trabalhoso! Mas arranca um monte de risadas quando se entende.

    E realmente, nem me liguei que as partes com as naves e mechas eram CG de tão integradas ao traço que elas estavam. Prova de que se bem empregada, essa é uma técnica que funciona bem.

    Provavelmente a única coisa que deu para adivinhar nesse último capítulo é que o Ikku iria faturar escrevendo o relato de viagens. Só que foi em texto e não em desenho animado. E eu consegui ler. Lá ele conta que seu primeiro mestre foi o Rock, que criou um reino na Lua e tinha uma amigo de infância chamado Yuma, que virou diretor de desenho animado. E que o Ikku foi um presente do Rock para o Yuma como um sinal de sua amizade. Mas nessa o Ikku foi resetado e ficou em um armário depois que o Yuma morreu e só foi reativado 15 anos depois. Ou seja, os dois da foto são o Rock e o Yuma mesmo.

    A próxima viagem vai ser para Izumondar... Eles vão para a minha terra natal! Só que pelo que entendi o lugar já foi dominado pelas picaretagens da Dontsu. E eles devem ter uma espécie de Mecha-Orochi... tão fajuto quanto o Mr. Pluto do terceiro capítulo. OK. Material para a segunda temporada. Só que sem o SugYang para ficar na cola não vai ter tanta graça...

    Tudo bem. Vamos lá e HI-ZA-KU-RI-GEEEEEEEEEEER!!! Só que tem que ter um "V" no final mais uns upgrades, senão não vai dar para vender produtos novos e é nisso que o Robby falhou.

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    1. Grande Usys!

      A simples presença do Takamatsu já deixa o estúdio muito louco hehehe! Pois é, eu achava que o Hizakuriger já tinha encerrado sua participação, mas lá foi ele, cheio de brilho pra salvar o dia. Pior que o Armeni tinha dito mesmo que fez umas melhorias , mas não pensei que fosse algo assim hehe.

      Estranho ninguém nas alfândegas ter feito algazarra com o passaporte de um príncipe, vai ver eles são instruídos a manter a descrição. Agora fiquei até curioso se essa tara por doces dos personagens não vem do próprio Sugita, só pode hehehehe!

      Espero que os japoneses tenham gostado da série, pois foi uma bela homenagem ao país deles. As pesquisinhas valem o esforço hehehe. Assim ficou bem mais interessante de acompanhar a série, e deu até para aprender algumas coisas XD

      É por isso que eu não entendo quem implica com CG. Se for bem feito não tem o que reclamar, fica tão legal quanto a animação tradicional.

      Ah, legal saber que então aquela teoria dos avôs estava certa! Então realmente os personagens do desenho Hizakuriger são baseados neles. Só nunca pensei que o Ikku estivesse primeiro na família do Hatchi e depois caiu na família do Robby, altas reviravoltas! E olha só, mais uma referência discreta, o Ikku passou exatamente pela mesma coisa que o C-3PO e o R2-D2 quando trocaram de dono!

      Parece que Izumondar está na mesma situação que Isekandar, isso significa que precisa de uns heróis para resolverem a situação. Hmm, será que lá o Manju é feito com wasabi? Bom, não duvido...
      Se tiver qualquer tipo de continuação, SugYang é presença obrigatória, nem que ele tenha que arrastar o novo boy junto!

      Taí algo que dá muita energia e melhora qualquer humor: HI-ZA-KU-RI-GEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEER!!
      O Robby deve ter gastado mais do que lucrava, só nos hostess bar. Taí um cara que não pode ter dinheiro na mão hahahahaha!

      Abração!

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