quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Temporada de Outono 2019: A Conclusão


Ola povão louco!

Com mais uma temporada encerrada, chega "A Conclusão"! Quadro onde dou meu parecer sobre os animes que assisti na temporada que acaba de fechar, comentando o que achei das séries e se acho que vale a pena assistir, e também dou uma nota marota de 0 a 10 (basicamente mini reviews). Aqui reúno os animes que terminaram nessa temporada, então aqueles de 24/25 episódios que começaram na temporada anterior estão na matéria, e os de 24/25 episódios dessa temporada que continuam na próxima vão estar na matéria da próxima temporada.


Psycho-Pass 3
 A nova geração chegou muito bem, os novos personagens são bem legais, destaque para os dois protagonistas, que têm personalidades bem interessantes. Quero ver como vão desenvolver o Arata, que chegou como um dos personagens mais legais da série, mas que ainda está com alguns mistérios pendentes sobre seu passado. E claro que é legal ver o retorno dos veteranos!
 Acho que o grande problema que Psycho-Pass enfrenta é que o Makishima jogou o padrão de vilões lá no alto, então a gente chega na série sempre esperando algo no nível dele, e até agora nenhum conseguiu se destacar como ele, então fica a sensação de que os vilões não são dos melhores.
 O enredo dessa temporada está bem legal, é surpreendente a quantidade de animes recentes que estão com temas de imigração, pelo visto é um assunto importante atualmente.
 A história ficou bem aberta e já foi anunciado um filme que vai dar continuação. Bem, tudo que vier de Psycho-Pass eu assisto!
Nota: 9


Hi Score Girl 2
 Nossa, Hi Score Girl é bom demais! É só isso que eu consigo pensar a cada episódio! A nostalgia dos jogos é tão emocionante, feita com tanta paixão. E o romance é bonitinho e bem trabalhado, tudo mantendo a qualidade da primeira temporada. O final é extremamente emocionante, e me surpreendeu que ele deixa uma ponta para a interpretação do espectador.
 Adorei como a abertura é meio que uma continuação da abertura da primeira temporada, foi muito bem pensado.
 Ah, que pena que o mangá já está encerrado e isso significa que não vamos mais ter Hi Score Girl nas futuras temporadas ( não ser que adaptem o spin-off da Hidaka). A história acabou, mas valeu cada episódio. Pra quem gosta de games e cresceu com eles, é bonito assistir essa homenagem. É uma série que me encantou e emocionou, e com certeza vai para as minhas favoritas. Esse é pra ver, rever, e sempre lembrar daqueles bons momentos na frente da telinha, seja com um joystick ou arcade stick. Lindo demais! Parabéns ao autor Rensuke Oshikiri e ao J.C.Staff!
Nota: 100


No Guns Life
 Esse é um anime bem hard boiled hehehe! Tem bastante estilo, o protagonista Juuzou é meio brucutu e as pancadarias são bem legais, e o elenco de apoio também é interessante, as interações entre eles geram até umas cenas engraçadas, principalmente quando a engenheira Mary está envolvida.
Apesar de um pouco previsível o enredo é legal, e apesar de ser um mundo diferente, é fácil compreendê-lo logo no começo. Em um mudo onde a tecnologia já faz parte do corpo humano com implantes cibernéticos, alguns humanos já são mais máquina do que carne, e a história se passa após um grande conflito de onde sobraram uns poucos desses que são "máquinas demais", e o protagonista é um deles, mas ele tem uma agência que trabalha para resolver crimes envolvendo meliantes com implantes cibernéticos.
 A série vai trocando de vilões em seus arcos curtos, mas até agora somente um vilão eu realmente gostei, e acho que esse é um ponto que pode melhorar, quero mais vilões interessantes. A temporada parece acabar meio de repente, mas já tem uma continuação confirmada para abril, então tá de boas.
É um ótimo anime de ação onde não é preciso pensar muito, excelente para só sentar e curtir. E vale dizer que a música de abertura "MOTOR CITY" é muito boa!
Nota: 8


Vinland Saga
 A ambientação viking funcionou muito bem, e é algo que acho bem legal. Aqui temos a história de um garoto, Thorfinn,  que é filho de Thors, um dos guerreiros mais fortes entre os vikings, mas esse homem acabou seguindo um caminho de paz e foi viver tranquilamente com sua família, até que o dever o chamou novamente, e ele acabou morrendo para proteger o filho e tentar quebrar a corrente de violência. Mas acaba que o próprio garoto resolve manter tais correntes, em busca de vingança contra o assassino de seu pai, Askeladd, mas as coisas tomam um rumo inusitado quando ele passa a fazer parte da tripulação do assassino. Acho que é esse último detalhe que traz a parte um pouco mais complexa da história, pois de resto é bem simples. É interessante como o Thorfinn viaja com o Askeladd sob o pretexto de um dia matá-lo, mas ao mesmo tempo rola uma certa afinidade de mentor e discípulo entre eles, mas os dois são muito orgulhosos para admitir.
 Apesar da série vender o Thorfinn como protagonista, a verdade é que o protagonismo meio que pula entre personagens, começando com o Thors, depois para o Thorfinn, e em alguns momentos até para o Askeladd, e mais um outro personagem que chega depois. Os três personagens principais são legais, o Thors é aquele cara que você não consegue não respeitar, pois ele é foderoso demais. O Thorfinn parece um simples moleque com sangue nos olhos, e ele é realmente é em boa parte da série, mas em alguns momentos ele para para refletir sobre a vida, e como acompanhamos ele desde pequeno vemos as coisas pelas quais ele passou e como foi seu crescimento, e em alguns momentos ele nem fala, mas fica com um olhar onde você sente que ele não está sendo apenas um moleque violento (um otimo trabalho da equipe de arte, diga-se de passagem). Já o Askeladd é com certeza o melhor personagem, um tipo de antagonista, protagonista, mentor. E só essa rápida descrição já mostra que ele não é um personagem simples, e isso é o que o faz um personagem tão legal, pois muitas vezes ele é imprevisível, além de genial, algo que remete à figura histórica na qual ele é baseado.
 O enredo funciona bem, apesar de ter alguns momentos bem paradões e até alguns personagens meio chatos no meio. Mas é muito legal ver as tramas do Akeladd se desenrolando e como o Thorfinn reage com algumas delas. Para quem assiste o seriado "Vikings" algumas coisas podem ser meio confusas com relação aos personagens, pois a maioria das figuras históricas são apresentadas aqui de forma completamente diferente do seriado.
 Os combates são bem legais e a violência é bem na cara, é uma série bem sangrenta. A animação funciona bem na maior parte da série, mas há um cuidado a mais nas cenas de luta do Thorfinn, provavelmente para destacar seu estilo de luta diferente dos outros vikings. E a equipe de arte manda muito bem nas expressões e olhares dos personagens, muitas vezes podemos sentir o que eles estão pensando apenas com isso. E parece que deram uma caprichada extra no último episódio, que é muito emocionante!
 Pra quem gosta de histórias de vikings vale a pena, e também recomendo para aqueles que buscam um anime que tenha mais do que apenas lutas, com histórias de guerra, intrigas políticas, e traição.
 Como o mangá ainda está em andamento, acho que deve demorar até surgir uma segunda temporada, mas tomara que aconteça, pois Vinland Saga ainda tem muito o que contar.
Nota: 9


Shokugeki no Souma: Shin no Sara
 Mais uma boa temporada de Shokugeki! Essa foi focada totalmente nos duelos, então basicamente só tivemos "lutas". Mas foi legal, pois os personagens são ótimos e é sempre bom ver eles interagindo e duelando, e é bem engraçado ver a Erina e o Souma no mesmo time se xingando aos montes. Só acho que alguns personagens foram meio desperdiçados, pois a ideia de montar um grupo de "heróis" com alguns personagens inesperados, alguns deles somem logo em seguida, e não aparecem nem para comentar nos outros duelos. Inclusive me pareceu que o último duelo ficou na necessidade de mais um episódio, pois os dois últimos chefões tiveram pouco espaço, sendo que em cada duelo os participantes sempre tiveram bastante espaço, então foi até estranho ver justo aqueles dois personagens que foram tão hypados ao longo da série simplesmente sumirem em seu próprio duelo.
 O final da temporada já indica que estamos nos aproximando do final da série, para acompanhar o mangá que encerrou recentemente. Uma nova temporada já foi confirmada e deve ser a última. Vamos ver como essa história termina, mas já sei que alguns personagens vão deixar saudades.
Nota: 8


Enn Enn no Shouboutai
 Mais conhecido como Fire Force, esse anime se trata de um time de bombeiros com poderes e habilidades especiais para combater as chamas, que não são chamas normais, elas são encapetadas e partem pra porrada! É um bom shonen, e tem basicamente tudo o que um anime do tipo precisa, amizades, rivalidades, lutas, e o famoso "ultrapasse os limites". O enredo simples segue de uma forma dinâmica e divertida, mas quando começa a acrescentar coisas demais acho que perde um pouco o brilho, e infelizmente esse tem algo que eu não curto muito e que acontece em 90% dos shonens, que é quando chega um ponto em que os poderes extrapolam e cada golpe parece que vai destruir uma cidade inteira, mas aí é mais questão de gosto mesmo, sei que tem muita gente que curte esse tipo de coisa.
 O protagonista Shinra cumpre seu papel. Pra mim não é um personagem memorável, mas ele tem uns pontos legais, como seu sorriso bizarro e o estilo de luta bem dinâmico. Mas pra mim os personagens que brilham mesmo são o Arthur, a Maki, e o Oubi. Arthur além de ter o estilo de luta mais legal, ainda por cima é o personagem mais sem noção e engraçado, ouso dizer que ele é o responsável pela parte da comédia que funciona na série. A Maki é a garota badass da série, e acho legal que ela é meio musculosa, quebrando um pouco o padrão de garotas delicadas dos animes. E o Comandante Oubi é um cara de respeito, pois além de comandante ainda é o único do time que não tem poderes, o cara enfrenta os capetas na raça!
 As cenas de ação são ótimas e os designs foram muito bem pensados para fazer efeitos legais, como as chamas e as partes luminosas dos trajes dos bombeiros, que combinados com um cenário mais escuro rendem visuais de encher os olhos, que ainda contam com ótima animação.
 Vamos para as coisas que eu não gostei. Primeiro a personagem da Mao Ichimichi, a Iris, que é completamente inútil e se não estivesse ali nem faria diferença. Segundo que senti falta de um vilão marcante, nenhum fez eu pensar "Taí um vilão legal!", tanto que nem lembro o nome de nenhum. Por último as péssimas cenas cômicas envolvendo a personagem Tamaki, que foi feita para ser um alívio cômico fanservice, mas as piadas envolvendo ela são tão bobas e mal pensadas que não tem graça nenhuma, e o fato de ter o fanservice no meio não é desculpa pra piada ruim, pegue Prison School por exemplo, que faz piadas sujas de uma forma muito criativa e é simplesmente hilário, então seria possível sim a Tamaki gerar momentos engraçados, mas as situações da personagem são realmente muito ruins, o que é uma pena pois muitas vezes elas entram no meio de momentos divertidos da série e cortam todo o barato com sua "vergonha alheia", nem a Aoi Yuuki salvou.
 Apesar de seu probleminhas, Fire Force consegue superá-los com todo o resto que faz bem feito. Um anime com um cenário legal, um enredo simples e interessante na maior parte do tempo, alguns personagens interessantes, e lutas fodásticas. É um shonen muito divertido, vale a pena conferir, e pode ter certeza que as partes ruins você vai acabar ignorando rapidinho quando as partes ótimas pipocarem 😉
Nota: 7 ou 8. Não sei ao certo 😅


Keishichou Tokumubu Tokushu Kyouakuhan Taisakushitsu Dainanaka: Tokudana
 Taí um que começou muito bem, o primeiro episódio foi ótimo, com bastante estilo e personagens promissores. Mas ao longo da série foi perdendo bastante a graça, pois o mundo criado não foi muito bem explorado, o enredo se tornou muito previsível e sem grandes emoções, e o protagonista sem sal não conseguiu carregar a série, além de ter tirado muito tempo de tela de personagens que poderiam ser mais interessantes.
 A série tem suas qualidades. Gostei muito do estilo da arte, sendo que a abertura é bem legal. A trilha sonora é ótima e salva várias cenas que não teriam muita graça. E curti muito a dona samurai, que é muito estilosa e fodalhona, mas infelizmente aparece muito pouco.
 O último episódio foi bom, e quase botou a série de volta nos trilhos, mas já era tarde, a série no geral já tinha se estabelecido como algo mais ou menos. Não é ruim, mas também não é bom. É um anime de ação bem mediano com um tema de fantasia policial que é até interessante, mas que acaba não funcionando muito bem. Pra quem procura uma fantasia policial, acho que Cop Craft vale mais a pena, e os dois tem o Kenjirou Tsuda como policial veterano hehehe.
Nota: 5


Sword Art Online: Alicization - War of the Underworld
 Quando SAO se propôs a focar na minha personagem, a Alice, eu já sabia que eu ia gostar dessa temporada. Mas acabei surpreso ao ver que foram basicamente 12 só acompanhando uma guerra, mas ainda assim conseguiram desenvolver os personagens e montar um enredo interessante que prende a atenção, e acompanhamos personagens bem diferentes, deixando a "turma do Kirito" meio de lado, mas não os abandonando. O próprio Kirito não está como protagonista, e gostei que tudo indica que a Alice vai ser como a irmã mais velha superprotetora, ao invés de mais uma apaixonada, ainda bem.
 Como eu já disse em outras ocasiões, a equipe de SAO sempre sabe entregar belas lutas, e aqui não foi diferente, até porque tiveram várias lutas. E tudo foi muito caprichado, o segundo episódio foi épico e arrepiou todos os pelinhos do corpo! Na moral, o tema da Alice é uma das melhores composições que já ouvi em um anime, e sempre que toca já causa esse efeito arrepiante, procure por "She Was Sitting Under The Osmanthus Tree" que você vai entender.
 Uma pena que ficou claro que essa era uma temporada de 24 episódios e cortaram na metade, que volta em abril, então fica aquele amarguinho de "cadê o resto?" hehehe. Mas tudo bem, se é pra ver algo bem feito a gente espera um pouquinho. Posso dizer que SAO voltou a me empolgar! Só me preocupa que talvez a próxima temporada tenha um certo exagero de personagens, pois tudo indica que vai ser meio que um "Ultimato", mas mesmo assim, estou bem curioso pra ver, e vou torcer para a Alice continuar com um bom tempo de tela.
Nota: 10



 E assim encerramos a temporada de outono 2019 no ABB! Com psicologia futurista, paixão por games, um futuro hard boiled, tretas vikings, mais disputas de rango, bombeiros porradeiros, fantasia urbana, cavaleiras douradas, a volta aos céus mágicos, e as confusões de um protagonista duas caras!
 Definitivamente, uma boa temporada, na minha opinião. Dos que peguei pra ver, somente Keichishou nome gigante foi mais ou menos, de resto tudo foi legal, e alguns até mexeram bastante com o meu pobre coração.
 E ainda sobraram Boku no Hero Academia e Kabukichou Sherlock, dois bem legais que seguem para a próxima (atual) temporada.
 Ah, e também assisti Babylon, que eu estava gostando muito, mas detestei tanto o final que perdi a vontade de fazer o mini review 😑

 Como essa matéria demorou pra sair, já podemos dizer que tem coisa boa rolando! Bora acompanhar as podreiras de Dorohedoro juntos!

É muita emoção!

4 comentários:

  1. De fato no ano passado houve várias séries que trataram de imigração e convivência entre humanos e seres de outros mundos. Também teve Cop Craft, Ultraman Taiga e Star Twinkle Precure. Pretendo falar um pouco disso na próxima matéria. Mais um aqui para a lista.

    E já dizia Shozo Uehara que Vilão também tem que ser bom, senão o Herói não brilha. É por ter um inimigo a altura que a coisa tem graça. É sempre legal ver um que a gente acaba gostando, tanto aqueles que são verdadeiros mau-caráter FDP que dá gosto de odiar, quanto aqueles que têm profundidade e motivações palpáveis para fazer o que fazem. Eles têm que ser memoráveis, tanto quanto os Heróis.

    Vi uns episódios da primeira temporada de Hi Score Girl e gostei muito! Pena que acabei parando, por sei lá qual motivo. Tenho que retomar. E só agora me liguei que esse poster é paródia de Street Fighter II!

    Então o problema de SAO era o Kirito mesmo, como muita gente diz. Foi só focar na personagem certa que as coisas ficaram boas. O tema dela é muito bonito e chega a ser nostálgico. Tipico dos antigos JRPGs. Yuki Kajiura mandando bem de novo! Pena que ficou no meio. Algumas vezes é preciso mudar algumas coisas para engrenar.

    E Dorohedoro está muito legal! Alucinante, em vários sentidos! Com ótimas interações entre personagens. Claro que vou continuar vendo e já peguei o próximo capítulo. Para não perder nenhum extra se houver outro, se tiver.

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    1. Grande Usys!

      Esse assunto de imigração está rendendo bastante, e são histórias interessantes. Acho que dos que vi tratando desse assunto, Carole & Tuesday foi o mais envolvente e profundo nesse assunto.

      Tá faltando um vilão marcante nos animes recentes. Babylon quase conseguiu isso, mas exagerou no final da série e acabou tirando o brilho de sua vilã, uma pena. Mas eu sinto que o En em Dorohedoro pode ser um vilão legal, então taí um pra ficar de olho em 2020.

      Hi Score Girl é um tesouro que merece ser assistido e reassistido! Já reassisti mais de uma vez na Netflix, e vira e mexe dá vontade de ver de novo hehehehe. Esse poster é bem legal, e acho bem pensando como fizeram a Akira no estilo do poster da Champion Edition XD

      Como eu não gosto do Kirito pra mim fica melhor quando deixam ele de lado hehehehe. Mas ele até que estava bem na temporada anterior, só que a Alice é muito melhor. Esse tema é maravilhoso demais, Yuki Kajiura é uma das melhores compositoras da indústria, tanto que a lista de animes que ela trabalhou tem muitos nomes de peso, não é por acaso que tanta gente chama ela de rainha hehehe.

      Dorohedoro é até agora o anime mais divertido da temporada, na minha opinião. Está superando as expectativas! Tomara que faça bastante sucesso para o MAPPA cumprir a promessa de adaptar toda a história.

      Abração!

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  2. Nobre Ronin!

    Rapaz, não consegui acompanhar os reviews semanais, mas fiquei contente por ter acompanhado mais de um dos que apareceram aqui!

    Pelo visto, eu deveria ter me esforçado para continuar Psycho-Pass. Só vi a primeira temporada, achei o anime genial. Não sei se o que me desanimou foi a saída de um dos principais da primeira, só sei que parei por ali mesmo, no início da segunda. Preciso dar mais uma chance!

    Rapaz, Hi Score Girl foi demais! Curti ele inteirinho enquanto era lançado, legendado, e depois vi tudo novamente dublado pela Netflix – e achei um anime apaixonante. Nem cheguei a jogar Street Fighter no Fliperama, nem nas locadoras, pois nesse estilo eu era como a Hidaka, só fica olhando os outros jogando. Sabia o nome de todos os personagens, mas não sabia fazer uma meia lua no controle. A relação entre a Akira e o Yaguchi foi muito bem trabalhada. Incrível como não precisamos que ela falasse um “piu” pra entender seus sentimentos! Pude me identificar bastante com ele, sendo desligadão para algumas coisas e bem concentrado em outras. Algumas cenas chegaram a emocionar e outras arrancaram altas gargalhadas. Queria mais deles dois!

    Vinland Saga foi muito bom de acompanhar, apesar de não ter visto nada da série de TV. Gostei bastante da história e houve vários momentos que tive muita raiva do Thorfin – que moleque cabeça dura da zorra! O Askeladd foi um homem sábio, apesar de ter sido um grande traíra no início. O desenvolvimento do terceiro personagem que você citou também foi muito legal. Ficou a dúvida: o que aconteceu com a mãe e a irmã do Thorfin? Será que o imbecil aprendeu a lição? Viver movido pelo ódio não ajuda em nada, aliás, ajuda em desenvolver doenças que corroem os ossos!

    Ainda estou vendo Boku no Hero Academia, então vamos ver no que vai dar! Não escolhi um desta temporada para acompanhar, estou meio perdido.

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    1. Grande Adelmo Veloso!

      A segunda temporada de Psycho-Pass infelizmente não está no mesmo nível que a primeira. Não é ruim, até porque os personagens principais são ótimos e é bem interessante acompanhar o desenvolvimento da excelente protagonista, mas o enredo em si ficou devendo, e o vilão é muito sem graça. A troca de roteirista não fez bem pra série. Mas vale a pena assistir pra se preparar para as continuações (filmes e terceira temporada), que são ótimos.

      Hi Score Girl é uma maravilha! Nem me embro que outro anime mexeu tanto com meus sentimentos quanto esse. É tudo muito bem trabalhado, e realmente, a Akira consegue ter muita personalidade mesmo sem falar uma única palavrinha. Vamos ver se a Netflix traz logo a segunda temporada, que aí dá pra maratonar a série inteira XD

      O Thorfinn é o exemplo perfeito de "sangue nos olhos" hehehehe! O moleque é pirado na vingança. O Askeladd é muito legal por a gente não saber o que esperar dele, o cara pode parecer um sacana e de repente fazer algo bom, ou parecer gente boa e de repente fazer uma traíragem. Esse outro personagem é engraçado como ele chegou como o mais bostão e se tornou um idealista de pulso firme, mostrando que os desenvolvimentos de personagens da série são muito bem trabalhados. Pelo visto as duas parentes do Thorfinn não vão ser muito relevantes, mas acho que em algum ponto da história ele deve voltar pra falar com elas, quando estiver com a cabeça no lugar.

      Boku no Hero tá bem bacana, curti o novo vilão. Da nova temporada os que mais recomendo são Dorohedoro, que é uma bizarrice doidona, e Eizouken ni wa Te wo Dasu na!, que é uma divertida carta de amor para a indústria da animação.

      Abração!

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