domingo, 1 de novembro de 2020

Temporada de Verão 2020: A Conclusão

 

Ola povão louco!

Com mais uma temporada encerrada, chega "A Conclusão"! Quadro onde dou meu parecer sobre os animes que assisti na temporada que acaba de fechar, comentando o que achei das séries e se acho que vale a pena assistir, e também dou uma nota marota de 0 a 10 (basicamente mini reviews). Aqui reúno os animes que terminaram nessa temporada, então aqueles de 24/25 episódios que começaram na temporada anterior estão na matéria, e os de 24/25 episódios dessa temporada que continuam na próxima vão estar na matéria da próxima temporada, e também temos aqueles que foram transferidos de temporada por causa da porcaria do vírus.

Sword Art Online: Alicization - War of the Underworld Part 2
 Chegamos ao fim de Alicization! Agora com o Kirito de volta as coisas voltam a não ser tão legais como na temporada anterior hehehe (sim, eu prefiro muito mais a Alice do que o Kirito). Mas tivemos detalhes interessantes como a ascensão das IAs. Nessa temporada SAO voltou a tentar apelar, com a cena dos tentáculos logo no começo, mas isso acabou ficando de lado rapidamente, talvez por causa da péssima repercussão. Na real o que me incomodou um pouco é que dessa vez não teve nenhuma luta que realmente me empolgou, e os inimigos ou eram caricatos demais ou com personalidades esquecíveis. De resto, o enredo em si até que foi interessante, e gostei das interações dos personagens, e como todo mundo das outras sagas teve uma pequena participação.
 O final foi bem maluco, pelo visto agora vamos para o espaço! Mas acho que vai demorar pra gente ver isso, já que a próxima série SAO, que se chamará Progressive, vai ser um tipo de releitura do primeiro arco. Enfim, Alicization conseguiu me trazer de volta para SAO, apesar de eu achar que a última temporada poderia ter sido melhor, eu curti a saga no geral, principalmente a segunda parte, aquela que foi nota 10 😁
Nota: 7


Yahari Ore no Seishun Love Comedy wa Machigatteiru. Kan
 Por essa ser a última temporada, era de se esperar que ela mergulhasse fundo no drama, e isso pra mim é complicado, pois eu não curto muito Oregairu quando a série entra no modo dramalhão, então os primeiros episódios foram difíceis pra mim. Mas depois que a coisa voltou a ficar mais leve do jeito que eu gosto eu comecei a aproveitar bem a temporada. Como um adulto, é engraçado pra mim ver como esses jovens conseguem complicar tanto suas vidas apenas por indecisões, e não é à toa que eu sempre fico do lado da Professorinha Shizuka hehehe. 
 Eu achei a temporada ok no geral, abaixo das anteriores, mas ok. Acho que se fez muito drama sobre o tal baile, e quando chegou na hora do dito cujo, foi um tanto sem impacto, pelo menos pra mim. E o mesmo pode ser dito do final, acho que faltou um "punch" ali, ficou uma sensação meio mamão com açúcar.
 Acho que agora seria interessante pegar todas as temporadas pra ver na sequência, principalmente oara compreender melhor alguns pequenos detalhes.
Nota: 6


Deca-Dence
CONTEM SPOILERS
 Deca-Dence é um caso curioso. Aqui temos uma história em um mundo pós-apocalíptico que se ferrou nas mãos de umas criaturas chamadas "Gadoll". E agora os humanos vivem em fortalezas ambulantes, onde os residentes se dividem entre cidadãos comuns e os Gears, que combatem as criaturas. Nesse mundo acompanhamos Natsume, uma garota que sofreu um grave acidente quando criança, que lhe fez perder um braço e levou a vida de seu pai. Ela sonha em ser uma Gear, mas sua condição física impede que ela seja selecionada, mas sua vida começa a mudar quando ela conhece Kaburagi, o chefe do setor de limpeza para o qual ela foi transferida.
 O que eu quero dizer com Deca-Dence ser um caso curioso é que ao assistir o primeiro episódio, não tem como não pensar que isso é um Shingeki no Kyojin com monstros coloridos, embalado por uma inspiração de Máquinas Mortais. Mas, EIS O SPOILER:  a maldita série vira de cabeça pra baixo quando a gente descobre que o bagulho é quase uma Matrix!!! A partir daí fica tudo bem louco!
Eu demorei um pouco pra digerir a série, e confesso que até a metade eu só segui assistindo porque gostei muito da Natsume, pois de resto eu não curtia muito, nem os personagens e nem o enredo em si, apesar de achar o plot twist bem ousado e até um pouco inovador, eu estava achando a série meio chata, algo bem de gosto pessoal mesmo, aqueles casos onde a gente acha algo bem feito, mas não consegue curtir muito mesmo assim. Depois que eu digeri melhor e a história desenvolveu mais é que eu realmente me apeguei, e inclusive no último episódio eu estava bem empolgado, ainda mais que por se tratar de uma obra original eu não tinha nenhuma base sobre como a série iria terminar, e acho que terminou bem, a última cena é até bem emocionante.
 O design do mundo e dos personagens da série são bem legais, e são embalados por boas animações, eu adorei ver a Natsume se impulsionando e usando o braço aprimorado, e o Kaburagi tem animações tão boas em combate que ganha muitos pontos como personagem.
 O desenvolvimento é meio devagar, mas vai compensando ao longo da série. Esse foi uma boa surpresa, o tipo de série que eu comecei achando que não ia gostar, mas que no final me deixou bem satisfeito.
Nota: 8


Fruits Basket 2nd Season
 Mais uma temporada magnífica de Fruits Basket! Nossa, como o Yuki precisava desse desenvolvimento que ele recebeu nessa temporada! Eu achava ele um dos personagens menos interessantes, e agora ele subiu muito no meu conceito, mesmo ele ainda não sendo um dos meus favoritos. Mesmo quando a série apresenta novos personagens e a gente acha que pode acabar sendo demais, dão um jeito de encaixar tudo direitinho e os personagens são ótimos, a galera do conselho estudantil é show. Como se não bastasse, veio a surpresa do desenvolvimento da história da professora! Eu nunca pensei que essa personagem ia ganhar espaço, e gostei muito do que vi.
 Além da galera do conselho, fomos apresentados a mais gente do clã Souma, o galo Kureno e o cavalo (na verdade égua né hehehe) Rin, dois ótimos personagens. Ambos trouxeram uma baita carga emocional para a série, é impossível não torcer pelo Kureno pois ele está envolvido com uma das minhas personagens favoritas da série, e a Rin tem umas das histórias que mais dá vontade de entrar na tela e fazer alguma coisa por ela, o que aconteceu com essa moça causa uma mistura de tristeza e revolta em níveis gigantes, e se tem algo que Fruits Basket sabe fazer é mexer com nossas emoções.
Preciso destacar algo que me maravilhou nessa temporada, o segundo encerramento! Que coisa maravilhosa! É incrível como um encerramento que é simplesmente formado por imagens estáticas pode ser tão bom. Não apenas as telas são lindamente desenhadas, mas ha todo um significado por trás delas, relacionando cada personagem com as flores do cenário, fora que é tudo embalado com uma bela música. Taí um belo exemplo de como fazer um encerramento simples e extremamente marcante!
 Eu realmente não tenho o que reclamar aqui. Foi envolvente pra baralho, foi muito divertido (ainda estou rindo com o "Tipo Cinderela"), e foi MUITO interessante. A terceira temporada já está confirmada, o que não podia faltar após essa encerrar com a grande revelação de Akito e o andamento da maldição! Só vem, só vem!!!
Nota: 10


Toaru Kagaku no Railgun T
 Povo meu, pensa numa produção que passou por várias dificuldades! Taí Railgun ocupando esse posto! Pra você que não acompanhou ter uma ideia, essa é uma série de 25 episódios que estreou em janeiro, mas só conseguiu terminar agora. Episódios foram adiados várias vezes, depois ainda veio a porcaria do vírus pra complicar mais ainda a produção. Foi um caminho difícil, mas a galera do J.C.Staff conseguiu ir até o fim, e veja só, o resultado foi bem positivo!
 Eu gostei bastante dessa terceira temporada de Railgun, conseguiu manter o que eu vinha gostando na série, e continua confirmando que os derivados de Index estão bem melhores que a série principal. Novamente a série vem com vários pequenos arcos, sempre envolvendo muito a amizade das garotas, e apresentando cada vez mais formas criativas e inteligentes que a Misaka usa seus poderes (uma das coisas que eu mais gosto na franquia). Tá certo que ver o andamento de algumas coisas aqui me deixou novamente triste pelo que a série principal fez com as garotas da ITEM, mas esse foi o único ponto amargo que eu tive hehehe. Gostei que teve bastante interação entre a Misaka e a Misaki, um ponto forte dessa série. Só não curti muito os vilões, mas os outros personagens compensam.
 Apesar dos perrengues, o estúdio conseguiu entregar uma animação fluida e desenhos consistentes, e isso é algo que deve ser aplaudido.
 Mais um ponto para os derivados de Index! Agora vamos ver o que mais a franquia vai nos trazer, eu ficaria bem feliz com mais um temporada de Railgun ou Accelerator!
Nota: 8


Shokugeki no Souma: Gou no Sara
 E mais um anime que chega ao seu final definitivo! Essa última temporada apresentou algo que eu gostei, que foi mostrar o lado das mães, pois até então a gente só tinha visto a influência dos pais. Havia muito essa imagem do pai de cada personagem, mas as mães ficavam ocultas, e agora elas vieram à tona, e vimos como elas são importantes. Também tivemos uma leve passagem de tempo, algo meio comum nos shonens, e que trazem aquela repaginada no visual dos personagens, algo que eu acho legal, tato que adorei o novo visual da Erina. 
 Mas agora vamos para a parte ruim. Eu achei o vilão muito sem graça, toda a composição dele foi fraca, trouxeram ele como se fosse um cara que fosse muito importante e fodalhão, mas o problema é que foi um cara que apareceu do nada, a ameaça dele não foi desenvolvida aos poucos, como foi com os outros vilões, onde antes de eles serem os vilões principais a gente já percebia a sombra deles na história desde o começo. E pra piorar, no final deram um desfecho pra esse personagem que ficou muito "feito nas coxas". Outro problema foi o ritmo, alguns duelos foram simplesmente negligenciados, resumidos a simplesmente "O resultado foi esse!", sem a gente ver os tais duelos, sendo que apresentaram todos aqueles "inimigos" com facas e técnicas diferentes tanto na abertura quanto no encerramento, mas que acabaram como peças de cenário, e isso foi muito decepcionante.
Foi uma última temporada conflitante. Teve muitos problemas, mas os personagens principais conseguiram carregar a série, a Erina principalmente, que já tinha se estabelecido como o pilar da série. E gostei que no final tivemos aquele duelo que era tão esperado.
 Shokugeki começou meio complicado, focando no ecchi pesado, depois encontrou o equilíbrio e seu caminho ficou mais claro, e a série entrou em um alto nível de qualidade, mas tivemos um final raso, que só não foi ruim graças ao excelente desenvolvimento que os personagens receberam anteriormente.
 No final das contas, Shokugeki é uma série muito legal, que eu recomendo fortemente. Mas o final foi apenas ok, sendo que eu gostaria de poder encerrar com o pensamento "Que baita final!"
Nota: 6


Fugou Keiji: Balance Unlimited
 Taí uma premissa simples e eficaz. Daisuke Kanbe é um tipo de detetive rico bagarai que chega para ajudar uma divisão policial constituída de tiras "problemáticos", entre eles Haru Katou, o outro protagonista da história, que é um cara bem mais simples e realista que o materialista Daisuke, que quer resolver tudo na base de sua conta bancária sem limites. E a partir daí acompanhamos a dupla resolvendo casos policiais no melhor estilo buddy cop, mas com muita treta entre a dupla.
 Já comentei outras vezes aqui no blog (principalmente em Cop Craft), eu adoro essa parada buddy cop, então esse aqui foi um prato cheio. E eu realmente curti muito a série, além da pegada policial que é muito legal, a parada do Daisuke ter um monte de recursos e bugigangas inesperadas fazem ele parecer meio que um Batman sem máscara, e ele é até meio antipático como o morcegão hehehe. E aí entra o lado cômico que é o Haru reagindo a essas situações, justo ele que é um cara mó pé no chão tem que aturar excentricidades. Porém, às vezes dá a impressão de que falta uma interação mais convincente entre os dois, até tem um episódio onde eles interagem mais como pessoas normais e o Daisuke passa a entender um pouco mais a simplicidade do Haru, mas ainda dá pra sentir uma falta de comunicação entre eles, e isso dá uma impressão de que falta certa química entre os personagens. Outro pequeno problema é que o dublador do Daisuke, Yuusuke Oonuki, é bem iniciante no ramo, esse é o primeiro papel dele com dublagem, e apesar de ele já ter feito trabalhos como ator na TV, fica claro aqui que ele ainda não tem os macetes da dublagem, e algumas vezes a voz do Daisuke parece meio vazia, mesmo nos momentos que a expressão do personagem mostra o contrário. E o Oonuki ainda acaba carregando o peso de acabar sendo comparado com seu parceiro de protagonismo, o magnífico Mamoru Miyano, e isso deve ser bem intimidador para alguém que está em seu primeiro papel.
 O elenco de apoio é ótimo e até bem engraçado, pois alguns são bem caricatos, principalmente a garota comilona, e até bate uma vontade de ver mais tempo dessa galera na tela. Eu senti certa falta de um vilão mais marcante, mas até dá pra compreender a falta de algo assim por causa do formato da série.
O visual é ótimo, curti muito os designs de personagens, e a animação é excelente, tem cenas de ação que são show demais, inclusive é muito legal ver os personagens usando movimentos de artes marciais.
Tenho que destacar o fato de que o encerramento "Welcome my Friend" está me fazendo mal, pois não sai da minha cabeça Eita musiquinha viciante hehehehehe!
 No geral, temos aqui uma ótima série policial, com personagens e casos interessantes, com visual legal, e um toque monetário que dá um ar "cool" para a série. Vale muito a pena assistir, foi um dos que mais gostei nessa temporada, e espero que tenha continuação pois merece.
Nota: 9


No Guns Life 2
 Excelente continuação! Tivemos várias revelações sobre o passado o Juzo, e também da Mary. Os personagens foram muito bem desenvolvidos, tato que agora até comecei a gostar dos vilões que eu não tinha gostado na primeira temporada, pois agora eles ficaram mais convincentes e interessantes. 
 A Madhouse manda bem nas animações, então é lógico que tivemos ótimas cenas de ação. Mas a surpresa mesmo veio com o encerramento, com uma pegada muito estilo jogo de luta, e com um CG muito caprichado. Ficou show demais! Taí um encerramento que não passei nenhuma vez!
 O final deixou um bom gancho para a história continuar, agora é torcer para que a Madhouse não abandone essa série hard boiled!
Nota: 8


The God of High School
 Coreanos adoram jogos de luta, e essa obra criada por Park Yong-Je é mais uma prova disso! Aqui acompanhamos Jin Mori, um jovem lutador de taekwondo que entra em um torneio chamado "The God of High School", onde o campeão terá um desejo realizado. Em meio de vários lutadores no melhor estilo games de luta, Jin acaba se aproximando da espadachim Yu Mira e do carateca Han Daewi, e essas novas amizades podem acabar influenciando o rumo do torneio. Mas nenhum lutador sabe que o organizador, Park Mujin, tem outros planos por trás desse torneio.
 Esse anime é shonen até o talo! Ele preenche basicamente tudo na planilha shonen, as amizades, as lutas, os visuais, os poderes, as transformações, e mais um monte de coisas. Mas como já mencionado antes, ele bebe muito da fonte dos games de luta, sendo que durante o torneio os lutadores têm até barras de energia, e é legal como muitos dos golpes são de movimentos reais de artes marciais, ao invés de simplesmente coisas explosivas. Porém, em certo ponto da série os poderes entram em ação com tudo, aí rolam as transformações e as explosões e essa é a parte que me desanima um pouco, pois eu gostava bem mais do estilo focado em artes marciais lá do começo. Nesse ponto há uma clara inspiração de Shaman King e Bleach. Outra coisa que me incomoda um pouco é que essa é daquelas séries onde por trás da trama dos protagonistas há uma trama misteriosa envolvendo vários personagens, mas que a série simplesmente se recusa a revelar o que é, tipo, tem algo acontecendo mas você nunca vai saber o que é, e isso dá uma impressão meio pretensiosa, parece que a série quer ser mais do que ela é, ao invés de focar mais na diversão. Mas ainda bem que as lutas e as interações entre os personagens são mais fortes que esses segredinhos e conseguem manter a a série com uma boa dinâmica.
 Os personagens têm motivações simples e é fácil entendê-los. Quem curte jogos de luta com certeza vai conseguir imaginar um arcade mode com a trajetória dos personagens hehehe.
 A parte visual é onde o show acontece, o MAPPA foi com tudo na animação, com movimentos fluidos e variados, tudo em um nível de detalhes absurdo. Com certeza essa série conta com algumas das lutas mais bonitas que eu já vi em um anime. Mesmo quando os poderes se tornam o foco principal as lutas continuam de alta qualidade, apesar de perder aquele charme das artes marciais.
 Na minha opinião, há um certo hype exagerado sobre The God of High School. Ele é sim um espetáculo de animação, mas está longe de ser um anime perfeito, pois o enredo vai mostrando ser bem raso ao longo da série, e ao mesmo tempo que parece que vai ser galhofa com orgulho também parece que quer ser inteligentão. Com certeza é um baita shonen divertido, altamente recomendado, quem curte games de luta vai aproveitar ainda mais. Mas não espere uma história marcante.
Nota: 8


Gibiate
 Eu queria gostar desse, mas...
 Aqui temos uma premissa bem simples, em 2030 a Terra foi detonada por uma doença chamada "Gibia" que transformou as pessoas em monstros de mesmo nome. Misteriosamente, guerreiros do passado são transportados para 2030, onde encontram uma garota chamada Kathlen, que os convence a lutar pela humanidade e ajudar na busca por uma cura.
 Além de simples, é uma premissa bem massa véio hehehe. Quem não quer ver samurais lutado contra monstros no futuro? Pois é, tinha tudo pra ser legal, mas não foi. O maior problema está na catastrófica parte visual. A animação é muito inconstante, gerando cenas feias e travadas, e os desenhos extremamente deformados na maior parte do tempo não ajuda em nada. Pra piorar, vários outros problemas permeiam o visual, como maquiagens, sombras, e detalhes dos personagens que simplesmente desaparecem de um corte de cena pra outro. É triste de ver.
 Há um bom espaço para desenvolvimento de personagens, que no começo até é promissor, mas logo tudo se torna tão genérico que acaba perdendo a graça. E o enredo parece que não vai pra lugar nenhum.
No final até há um plot twist interessante, mas as inconsistências que seguem estragam tudo.
 Eu não sei como tive paciência de assistir até o final. Mas enfim, pelo menos tem um ponto positivo, a música de abertura é bem legal, e é raro ver aberturas totalmente instrumentais.
Nota: 2


Appare-Ranman!
Esse anime teve primeiras impressões.
 Taí mais um dos meus favoritos da temporada! Appare conseguiu se manter divertido do começo ao fim, apesar de ter um pouco menos corrida do que eu esperava, mas a aventura está sempre lá, regado com o carisma dos personagens e o visual colorido. Gostei muito dos personagens, o Kosame é o melhor com certeza, mas todos têm seu brilho, e por ser um grande fã de filmes chineses de artes marciais é lógico que eu adorei a Xialian também. Todos têm bastante personalidade, e é legal ver o estilo do carro de cada um, apesar dos carros não terem "habilidades especiais" como na Corrida Maluca hehehe. Apesar de todos os personagens terem seu desenvolvimento, alguns ficaram meio prejudicados pela falta de tempo e algumas vezes pareceram estar sobrando ali no meio, fora que o final deixa algumas coisas não muito bem resolvidas, principalmente as relações entre alguns dos personagens. Mas essas são minhas únicas reclamações sobre a série, de resto está tudo aprovado. O enredo é dinâmico e divertido, a trilha sonora funciona bem, o visual é legal, e a animação é competente. E como o mangá ainda está em andamento eu tenho esperanças de que ainda role uma segunda temporada, assim dá pra arrumar os probleminhas que mencionei.
 É legal que tem algumas referências históricas e automobilísticas, e há inclusive uma aparição especial de uma figura histórica importante, que eu não vou contar pra não estragar a surpresa dos que não assistiram.
 Appare-Ranman é uma excelente aventura com um toque de velocidade e engenhocas, e de quebra ainda rende umas risadas. Vale muito a pena assistir!
Nota: 9
Pô, agora bem que podiam fazer umas figuras da série.



 E assim encerramos mega atrasados a temporada de verão 2020! Fiquei muito feliz de poder voltar a assistir Balance Unlimited e Appare, dois que eu estava adorando e acabaram paralisados por causa do vírus, e que bom que atingiram as expectativas. 
 Por outro lado, o fechamento de séries ótimas como Oregairu e Shokugeki acabou não me empolgando muito,  que é uma pena.
 O saldo final é positivo, vi apenas um que não gostei, dois médios, e o resto tudo bom pra cima. Vi uma ideia de IA meio maluca, um final um tanto dramático demais, um belo Matrix disfarçado, mais zodíaco chinês maravilhoso, as aventuras científicas sobrenaturais, um final um tanto apressado, muito dinheiro, mais hard boiled, um jogo de luta animado, um animação feia bagarai, e uma divertida corrida maluca. Aí sim! 😁

 Dos que eu estava assistindo e seguem para a próxima temporada está apenas Enen no Shouboutai 2, então tá de boas hehehe.


O que mais você esconde, Akito?


2 comentários:

  1. Com esse spoiler, agora Deca-Dence me deixou curioso. Não é uma coisa nova, mas não consigo imaginar como isso se encaixaria nessa história. Um bom jeito de contar.

    E puxa! Fruits Basket está indo de vento em popa! Sempre tira nota 10! E tem uma boa base de fãs. Tenho que conferir esse antes que fique muito longo.

    Ouvi falar bastante de The God of High School. Investiram pesado no marketing e pelo visto entregou o que prometeu, apesar das falhas.

    Já Fugou Keiji parece ser engraçado. Duplas de tiras sempre são uma coisa legal. E com Mamoru Miyano a coisa só melhora. Ainda mais fazendo um personagem excêntrico. E que pressão para um ator novato ser um dos protagonistas com um grande nome.

    Que bom que Appare-Ranman! foi até o fim! E uma pena que não deu para armar as impressões semanais. Mais uma prova de que duplas funcionam, vide RobiHachi. E nesse dava para ver desde o começo que essa dupla também tinha química. Tomara que retomem a série um dia.

    É. Teve bastante coisa apesar da pandemia. Agora é torcer para que não haja tantos percalços. E no total, precisamos de vilões bons. Porque quanto melhor é o vilão, mais o protagonista brilha!

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    1. Grande Usys!

      eca-Dence surpreendeu! É bom quando fazem essas obras originais que tem bastante liberdade para fazer algo diferente, e nesse conseguiram direitinho.

      Fruits Basket está com tudo! Pena que a primeira temporada não está mais disponível na Prime Video, pois esse vale muito a pena conferir.

      God of High School foi o queridinho da galera nessa temporada. Foi realmente legal, mas tá longe de ser perfeito. O mais legal é ver o MAPPA crescendo cada vez mais.

      Fugou Keiji é outro que vale muito a pena, bem dinâmico e divertido. Pior que dessa vez o personagem do Mamoru Miyano é o cara mais comum ali no meio hehehe. Deve ter sido bem difícil para o Yuusuke Oonuki carregar essa responsabilidade, mas pelo menos agora ele já deve estar bem preparado para a próxima.

      Appare demorou um pouco pra voltar, mas quando voltou não parou mais, ainda bem. Nesse eles acabam meio que virando um trio, mas o foco ainda é na dupla, e continua funcionando muito bem. Material pra continuar tem, então agora é ficar na torcida.

      Acho que o pior já passou, nessa temporada conseguiram transmitir todos sem dificuldades, sinal de que já estão conseguindo contornar o grande problema. Bons vilões são necessários para construir grandes enredos, com certeza!

      Wakanda Forever!

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