Temporada de Verão 2021: A Conclusão

 Olá povão louco!

 Com mais uma temporada encerrada, chega "A Conclusão"! Quadro onde dou meu parecer sobre os animes que assisti na temporada que acaba de fechar, comentando o que achei das séries e se acho que vale a pena assistir, e também dou uma nota marota de 0 a 10 (basicamente mini reviews). Aqui reúno os animes que terminaram nessa temporada, então aqueles de 24/25 episódios que começaram na temporada anterior estão na matéria, e os de 24/25 episódios dessa temporada que continuam na próxima vão estar na matéria da próxima temporada. E lembrando que os reviews apresentados aqui são apenas a porcaria da minha opinião, não sou nenhum crítico profissional 😝

 Os reviews que tiverem spoilers estarão marcados com o aviso, do contrário, o padrão é sem spoiler.

Tokyo Revengers

 Viagem no tempo e pancadaria de gangues!

 Em Tokyo Revengers acompanhamos as tretas do Takemichi, um carinha que não se deu muito bem na vida, e quando está para ser atropelado por um trem, acaba voltando no tempo, em sua idade adolescente, onde ele acaba encontrando a oportunidade de salvar sua namorada de um destino trágico, e também tentar garantir uma vida melhor para ele e seus amigos. Mas pra realizar esses feitos, ele precisa se envolver com uma gangue da pesada, a Tokyo Manji Gang, ou simplesmente Toman.

 É uma premissa bem legal, e bem intrigante, logo no primeiro episódio já prende a atenção de uma forma que você quer ver os episódios sem parar, então assistir semanalmente dá uma certa ansiedade hehehe. O desenvolvimento é muito bom e ao longo da série nós vamos conhecendo novos personagens que são bem legais, com destaque para os carismáticos líderes da Toman: Manjiro Sano (Mickey) e Ken Ryuuguuji (Draken). A Toman tem todo um passado que ao longo da série nós vamos descobrindo junto com o Takemichi, e isso só vai aumentando a imersão, e há a tensão de pensar como cada um dos grandes eventos no passado vai afetar o futuro, sendo que esses grandes eventos são bem emocionantes.

 Eu esperava um pouco mais das lutas, a animação deixa um pouco a desejar nesse ponto, e não ajuda o fato de que o Takemichi é irritantemente fraco. Tá certo que protagonista overpower pode estragar uma série, mas o mesmo vale para um protagonista underpower. Tem o lado positivo, quando o Takemichi consegue realizar algo grande a recompensa é bem maior pois ele realmente teve que se esforçar ao extremo para superar os obstáculos, mas ao mesmo tempo a fraqueza extrema dele é bem frustrante em vários momentos. No final das contas, ele é o protagonista da história, mas não é o protagonista das lutas, é meio estranho.

 Tirando esses dois detalhes, de resto eu só tenho elogios para Tokyo Revengers. É legal, é intrigante, é envolvente, e veja só, é um enredo simples de acompanhar, algo que a gente não espera de uma história que envolve linhas do tempo. Então esse consegue se encaixar entre aqueles animes que a gente pode assistir e se divertir sem precisar queimar os neurônios, mas que também tem um bom recheio de mistério pra quem quer mergulhar mais fundo.

 Agora é esperar por uma segunda temporada, pois o final deixou o mais puro hype!

Nota: 9

Boku no Hero Academia 5th Season

 Essa quinta temporada de Boku no Hero trouxe algumas coisas que não me agradaram. Apesar de no geral a fase dos duelos de grupos ter sido bacaninha, acho que alguns dos personagens foram muito menosprezados, acho que fazer um grupo perder de "perfect" é bem humilhante para os personagens. Por outro lado, nesses duelos conseguiram melhorar o Bakugo como personagem, de uma forma que ele não parece mais ser apenas um cuzão com todo mundo, finalmente ele parece estar aprendendo a ser herói. O segundo problema pra mim é o Deku apresentar margem pra desenvolver vários poderes novos, algo que me preocupa muito e me lembra de erros graves de outras obras, como Bleach, onde chega um ponto que o protagonista tem poderes de tudo que é tipo e isso traz um exagero desnecessário. E por último dos problemas, não gostei do arco que foca nos vilões, principalmente o começo do arco, onde estava tão chato que chegava a me dar sono. Somente quando o arco focou no Shigaraki que ficou bom, a história dele é bem impactante e melhorou muito o personagem pra mim.

 A parte boa é que finalmente começaram a resolver as questões da família Todoroki. Caramba, que falta faz uma Márcia Goldshmidt pra essa família hehehehe! Cinco temporadas e só agora eles estão dando sinais de que algo vai melhorar entre eles. A parte do Hawks como agente duplo também está bem legal, e bem intrigante. Parece que esse personagem vai ser peça chave nos grandes eventos que estão pra vir, e que por sinal, parecem ser bem impactantes.

 Então temos mais uma boa temporada de Boku no Hero, talvez a menos boa até agora, mas considerando o altíssimo nível da série, ser menos boa ainda significa que está bem longe de ser ruim.

Nota: 7

Kobayashi-san Chi no Maid Dragon S

 Maid Dragon voltou, e apesar das adversidades pelas quais o estúdio passou, a série voltou com tudo. Minha maior preocupação era a mudança de diretor, mas Tatsuya Ishihara conseguiu carregar o legado de Yasuhiro Takemoto com esmero! Tá muito divertido, me rendeu várias risadas. E foi bem desenvolvido, tivemos várias histórias do passado, incluindo a origem da Tooru, que deixou tudo ainda mais legal. As interações estão com tudo, fica cada vez mais fácil entender porque os dragões se apegam tanto à Kobayashi. A Elma melhorou muito, parece que deram uma turbinada na personalidade dela, que agora está bem mais divertida, tanto que ela se tornou uma das mais legais pra mim, e a rivalidade dela com a Tooru é muito engraçada. Até a Lucoa está mais divertida, as piadas dela não estão se resumindo a peitos. Por falar em peitos, a nova personagem, Ilulu, é bem legal. Eu achava que ela seria apenas uma personagem ecchi com peitos exagerados, mas acabou que ela tem uma história interessante, e uma personalidade divertida. Engraçado como a dubladora dela, Tomomi Meneuchi, tem a voz parecida com a da Rie Kugimiya, tato que no começo eu achava que era a Kugimiya mesmo. Pior que os peitos imensos da Ilulu tem uma explicação draconica que é bem engraçada!

 Visual tá top! Além dos já conhecidos designs de personagens que são muito carismáticos, a animação continua ótima, tem lutas que deixam muito shonen no chinelo!

 Tô muito feliz com essa segunda temporada de Maid Dragon! Com certeza foi o anime que mais gostei nessa temporada de verão! Teve até uma pequena participação do Sugita que foi bem engraçada 😆

Nota: 10

As lutas de Maid Dragon são as melhores! 

Uramichi Oniisan

Esse anime teve PRIMEIRAS IMPRESSÕES

 Uramichi é basicamente tudo o que eu já disse na matéria de primeiras impressões, se manteve em seu formato sem grandes reviravoltas. Óbvio que isso não quer dizer que é ruim! Foi bom a série se manter assim, pois esse formato é bom. Tá certo que tem uns episódios mais fraquinhos, mas mesmo esses episódios tem seus bons momentos. Ao longo da série a gente vai entendendo melhor a frustração do Uramichi, algumas situações que ele tem que passar são realmente constrangedoras, e nesse momento a gente se identifica um pouco, pois todo mundo já engoliu um constrangimento sem peitar a chefia pra não perder o emprego, pois se a gente perde um emprego, vai saber quando consegue outro...

 Então, apesar de ser um anime muito engraçado, também traz algumas reflexões, inclusive com um episódio focado em trabalho excessivo e burnout. Pra quem está na cadeira de comando sob a sombra, é muito fácil mandar alguém fazer um trabalho externo sob 40° de sol. Mas até onde um funcionário aguenta isso? Esse é um exemplo de um dos temas de um dos episódios mais interessantes do anime.

 Mas o brilho mesmo vem na comédia, que consegue abordar temas adultos bizarros sem precisar ser pesada. Como eu já esperava, as cenas com o Uramichi odiando o Usahara são de longe as melhores, e as interações são show demais, ainda mais com o elenco de voz simplesmente estelar que reuniram aqui! Mesmo os episódios com trechos mais sérios e reflexivos tem seus esquetes de comédia, então a gente não fica pra baixo assistindo. Vale destacar que o último episódio é maravilhoso, acho que foi o que eu mais ri no geral.

 Não é uma comédia para todos os públicos, mas quando você entende a proposta fica fácil de digerir, e a diversão corre solta. Mas volto a avisar: Não assista com crianças, você não vai querer ver o Uramichi despedaçando os sonhos delas! 😝

Nota: 9

Bokutachi no Remake

 Chegou o Efeito Borboleta!

 Aqui acompanhamos Kyouya, um cara que trabalha em uma empresa de games, mas que tudo vem dando errado em sua vida, inclusive com sua empresa fechando as portas, e ele começa a se questionar de suas escolhas na vida. De repente, ao tirar um cochilo, ele acorda mais novo, no passado, e vê a oportunidade de escolher novos rumos para sua vida, mas essas escolhas também podem acabar mudando os rumos de muita gente.

 A premissa é bem interessante, e o protagonista é ótimo, o que deixa a série mais envolvente. O elenco de suporte já é outra história, a maioria deles tem bastante carisma, mas eles variam de momentos interessantes até momentos bem chatos, inclusive fazendo escolhas e tomando atitudes bem idiotas, o que do ponto de vista adulto é um tantinho imbecil hehehe. Mas o desenvolvimento da série e dos personagens no geral é bom, e às vezes até dá uma pontinha (bem pequenininha) de saudade da vida acadêmica. Mas se tem um sentimento que bate forte é aquele de "Pô, se eu também pudesse voltar no tempo, acho que faria isso e aquilo diferente." e isso é bem legal, além de também contribuir para a imersão.

 O visual é bem caprichado, não me lembro de nenhum momento que a arte tenha ficado feia. É engraçado destacar que foram espertos em um detalhe, os episódios da praia e das termas estão inseridos na abertura e no encerramento, muita malandragem hehehehe.

 É interessante que esse aborda a viagem no tempo de uma forma diferente de Tokyo Revengers, onde a experiência adulta do protagonista é mais relevante, mas não tem tantos saltos de ida e volta no tempo. Pena que meio que quiseram explicar a viagem no tempo, algo que raramente dá certo, e não foi diferente aqui. Outro problema é que o último episódio é completamente inconclusivo, e não há confirmação de uma segunda temporada, então se não rolar vai ser algo bem frustrante.

Nota: 7,5

Shinigami Bocchan to Kuro Maid

 Chegou a surpresa da temporada!

 Essa é a trágica, mas ao mesmo tempo divertida, história do Duke (ele não tem nome divulgado), um jovem nobre que foi amaldiçoado por uma bruxa, e agora ele mata tudo e todos que ele tocar. Por isso, ele foi viver em isolamento em uma mansão afastada da população. Os únicos que vivem com ele são o mordomo Rob e a empregada Alice, que é a pessoa mais importante para o Duke. Ele é apaixonado pela Alice, mas não tem como tocá-la, e o pior é que ela vive provocando ele com poses e insinuações sensuais!

 De cara a premissa lembra um pouco a série Pushing Daisies, onde o cara revivia quem ele tocasse, mas matava se tocasse novamente, o que é algo bem louco e interessante, mas o caso do Duke é ainda mais complicado, pois ele só mata, então ele é visto como uma praga letal, quase todo mundo tem medo dele. Então nós temos esse pano de fundo trágico, mas temos um anime que é bonitinho e divertido, pois apesar dos dramas, o Duke vive otimista com suas pessoas queridas, e não chega a ser um anime paradão pois há a busca por informações de como quebrar a maldição, fora que o formato como intercalam o presente com as cenas do passado funcionam muito bem na direção de Yoshiki Yamakawa, que já tinha meu selo de aprovação por High Score Girl.

 Os personagens são ótimos. O Duke parece meio bobão, mas é isso que torna ele humano, e é fácil se apegar a ele ao ver que ele é um cara muito simples e bondoso, fora que as mudanças que vemos nele das cenas do passado mostram como a vida desse carinha virou do avesso e ele teve que se agarrar a todo seu otimismo para seguir em frente, e isso no último episódio rende o discurso mais emocionante que vi em um anime nesse ano. Já a Alice era minha maior preocupação com a série, pois eu achava que ela seria apenas o "bait", com seus peitões e suas insinuações, que no começo realmente passam uma impressão estranha, mas quando a gente vai entendendo ela melhor e também entendendo o motivo de ela provocar tanto o Duke, essas ceninhas bobas acabam ficando aceitáveis, e as que vem em momentos inesperados são até engraçadas. A química entre eles funciona bem e os sentimentos entre eles são bem bonitinhos. O elenco de apoio é bem divertido e variado, parece que é todo meio maluco hehehe! Até o Sugita faz uma participação em um episódio, e é muito engraçado!

 O visual CG tá bem caprichado, a equipe é a mesma de High Score Girl e isso se nota logo pelos designs de personagens. Mas como aqui tem essa pegada mais fantasiosa e aristocrática, eles tiveram que se puxar mais em alguns aspectos artísticos, o que rendeu um visual muito bonito. É curioso que os cenários tem uma leve textura de tecido que parece uma tela de pintura, e isso dá um toque artístico bem peculiar. E vale destacar que as composições de cena são muito bem feitas, no segundo episódio há uma dança sob o luar que é simplesmente linda, com tudo trabalhado cuidadosamente!

 Não posso deixar de destacar a bela trilha sonora, que tem muita personalidade, e para quem gosta de piano, é um verdadeiro deleite.

 Esse com certeza foi a maior surpresa da temporada pra mim. Eu não esperava que fosse gostar tanto, fui assistir ao primeiro episódio com a certeza de que não passaria do terceiro. Mas logo no primeiro já fui cativado pelo mundo do Duke, e não desgrudei os olhos dos episódios. E já confirmaram uma segunda temporada, só alegria!

 É um anime bem diferente, que pode acabar espantando alguns por causa dos lances da Alice, mas se você der uma chance e ver o recheio da história e dos personagens, o quanto tudo isso consegue ser ao mesmo tempo trágico, divertido, e bonito, aí vai mergulhar e ficar até o fim.

Nota: 10

Heion Sedai no Idaten-tachi

CONTÉM SPOILERS

 Bah...

 Aqui vemos um mundo onde existem uns tipos de deuses, os Idaten, que combatem demônios há anos, mas foram esquecidos após o fim de uma grande guerra e o sacrifício de quase todos os Idaten. Agora que os demônios estão ressurgindo, a única Idaten da antiga era tem que botar seus jovens e inexperientes Idatens em combate contra um bando de inimigos fracotes.

 Pois é, essa minha breve sinopse já deixa claro um dos maiores problemas desse anime: os inimigos são muito fracos, e os protagonistas são muito overpower. Nisso já perde uns pontos, mas a coisa piora... Os personagens são péssimos, afinal, a única coisa que eles fazem é lutar, fora que os personagens não tem história. A Idaten veterana Rin e o vilão cientista Oobami são os únicos que possuem um passado que contribui um pouco para o enredo, e temos só outros dois personagens que fazem alguma coisa diferente de lutar. Tudo bem que as lutas são legais, afinal, o visual é o ponto forte (talvez o único) da série, com animação caprichada e uma arte bem característica. O primeiro episódio começa legal, com uma ação bem pirada, mas aí entra uma cena de estupro, e ok, eu não tenho problemas em assistir violência pesada, e essa cena até serve para mostrar os horrores de uma nova guerra que está explodindo no mundo. Mas o que vem a seguir é um loop interminável de lutas que os protagonistas vencem sem correr nenhum perigo, pois eles são imortais em todos os sentidos que você pode imaginar, e os diálogos são extremamente repetitivos e clichês. E clichê descreve bem a violência pesada desse anime, pois é aquela violência que só está tentando te chocar com o visual, pois no final das contas ela não tem nenhuma consequência, pois os personagens não sentem os golpes, eles podem ficar com um rombo de 50cm na barriga e continuam lutando como se nada tivesse acontecido, até mesmo a moça que foi estuprada lá no começo, que nem é Idaten, depois está de boas como se nada tivesse acontecido. Então fica a impressão de que a violência nesse anime foi feita por um rapazinho que quer chocar os pais com as cenas fortes que ele desenha. Pra piorar, a coisa chega no fundo do poço quando usa de abuso sexual infantil, novamente sem consequências e sem fundamento, só pra dizer "Olha como estamos fazendo um anime violento hoho!"

 Algo que poderia ser legal é que não há uma linha clara entre quem são os verdadeiros vilões na história, mas isso acaba não funcionando porque os personagens não tem profundidade, no final das contas todo mundo parece ser meio cuzão, e só duas meninas parecem ter algo de bondade, mas sem uma história de fundo ou desenvolvimento, elas não saem desse "parece".

 Com apenas um visual legal como seu único ponto positivo, eu posso dizer que esse é fácil o pior anime que assisti esse ano, é até difícil de acreditar que isso é do MAPPA. Eu nem sei como consegui ir até o fim, acho que eu ficava penssando "Em algum momento deve melhorar! Em algum momento PRECISA melhorar!" 

 Bem, só piorou...

Nota: 1

Sonny Boy

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 Não entendeu nada que está escrito ali? Pois é, essa é a sensação de tentar entender Sonny Boy!

 Aqui acompanhamos um grande grupo de estudantes que de repente caíram em outro mundo onde só existem eles, e agora eles possuem poderes nada convencionais.

 A sinopse é basicamente isso, sem muita explicação, o que já dá um tom bem intrigante para Sonny Boy. Mas a primeira coisa que a gente sente ao começar a assistir é com certeza confusão! O primeiro episódio chega como se fosse o terceiro, as coisas já estão em andamento, eles já estão no outro mundo e já sabem sobre os poderes. É interessante e bizarro ao mesmo tempo, pois dá a sensação de que pularam um monte de coisa, mas ao mesmo tempo dá um estilo diferente e nos poupa da parte mais óbvia, que seria os personagens chegando perdidos em uma nova existência. A partir daí a gente já vê que Sonny Boy não é um anime comum, e os poderes diferentões completam essa certeza. 

 O lado bom: é um anime bem diferente e engajante, que atiça a fome por conhecimento. O lado ruim: que bagulho complicado da porra! É quase um curso intensivo de filosofia, regado com tudo que é tipo de teoria, uma colherada de psicodelia, uma colherada de abstração, uma pitada de teologia, e até conceitos de "multiverso". Parece coisa de louco, mas é muito bem feito e teorizado, só que você tem que manter a cara grudada na tela e a atenção completamente focada em cada diálogo, pois se virar um olho já perde um monte de informações. Então se você é do tipo que não tem paciência para longos diálogos e mínimos detalhes, passe longe desse anime.

 A vasta quantidade de personagens dificulta um pouco lembrar quem é quem e quem faz o quê, tanto que eu não lembro dos nomes da maioria deles. Mas só de você se apegara a alguns (o que é bem fácil) já faz você se sentir parte da turma, e a vontade de ver os personagens específicos se virando nesse mundo faz a série toda ser mais envolvente. Eu adorei a Mizuho e o Rajdhani, personagens da Aoi Yuuki e do Hiroki Gotou, respectivamente. Só da Mizuho começar a falar com seus gatos e o Rajdhani puxar dezenas de teorias da manga eu já ficava feliz em cada episódio. E eu vi que os personagens favoritos variam bastante entre o público, o que é muito legal, pois tem personagens pra todos os gostos. O único problema é que alguns deles vão perdendo a relevância ao longo que a série vai se desenvolvendo e o foco da história principal acaba caindo sobre um grupo menor.

 O visual é maluco, dá pra esperar que qualquer coisa aconteça na tela, desde gatos fazendo entregas de online shopping até macacos jogando baseball! A arte tem um estilo bastante característico e interessante.

 É um bom anime, não chega a ser maravilhoso ou memorável, mas com ceretza está acima da média. Geralmente eu prefiro assistir coisas mais simples que não exijam tanto dos meus pobres neurônios, mas às vezes é bom ver algo mais complicadinho pra manter o cérebro em forma hehehe. Assistir Sonny Boy é um divertido desafio de atenção e paciência. Não chega a ser um bicho de sete cabeças, mas certamente não é um anime convencional. E no final, muitos devem se perguntar "O que acabou de acontecer?"

Nota: 7,5

Otome Game no Hametsu Flag shika Nai Akuyaku Reijou ni Tensei shiteshimatta... X 

 Não deu. A primeira temporada não foi bem o que eu esperava, mas foi divertidinha na medida do possível. Aí eu achava que essa segunda engataria outra marcha e seria mais movimentada, mas acabou que continua acontecendo sempre a mesma coisa, o que vemos no pôster ali é exatamente o que acontece o tempo todo, todo mundo rasgando seda pela Katarina, e não sai disso. Até apareceu um personagem que parecia diferente e interessante, mas logo em seguida ele também caiu no "loop" de Hamefura. Então não consegui continuar, assisti alguns episódios que não me conquistaram, e acabei droppando, infelizmente. Não tenho como dizer se é bom ou ruim, simplesmente essa rasgação de seda interminável não é pra mim 😔

 E assim encerra a temporada de verão 2021! Dessa vez não posso dizer que minhas escolhas foram certeiras, pois tive duas baixas, incluindo o pior anime que vi esse ano. Mas de resto fiquei bem satisfeito, ainda mais que Maid Dragon e Shinigami Bocchan estavam sempre lá para alegrar minhas semanas, fora que os outros também estavam muito bons e acima da média!. No geral, vi gangues do tempo, mais academia de heróis, dragões maravilhosos, adultos amargurados e divertidos, o efeito borboleta de um gamer, 

 Dos que estou assistindo e seguem para a próxima temporada, tem apenas Shiroi Suna no Aquatope, que está bem interessante e envolvente, recomendo acompanhar!

 Agora é encarar a nova temporada, que tem uns animes bem promissores, e até uns arrepiantes hehehe!

A lua anda bem presente no ABB!