terça-feira, 17 de abril de 2018

Temporada de Inverno 2018: A Conclusão

Corre galerinha! Corre pra ver A Conclusão! Vai ter toddynho e biscoitos pra todo mundo!

Olá povão louco!

Com mais uma temporada encerrada, estamos de volta com "A Conclusão"! Quadro onde dou meu parecer sobre os animes que assisti na temporada que acaba de fechar, comentando o que achei das séries e se acho que vale a pena assistir, e também dou uma nota marota (basicamente mini reviews). Aqui reúno os animes que terminaram nessa temporada, então aqueles de 24/25 episódios que começaram na temporada anterior estão na matéria, e os de 24/25 episódios dessa temporada que continuam na próxima vão estar na matéria da próxima temporada.


Gin no Guardian 2nd Season
 Essa segunda temporada foi mais focada em lutas e em um sistema de "poder" que infelizmente é pouco interessante. Senti fata daquela pegada mais descontraída da primeira temporada, e pareceu que a história não foi muito pra frente. No geral, caiu um pouquinho, mas vou manter a mesma nota da temporada anterior.
Nota: 5


Pop Team Epic

 É, esse realmente foi bizarro hahahaha! Foi bem diferente do que eu esperava, pois não segue uma história, é uma série totalmente em esquetes que não possuem ligação, é praticamente como assistir diversos vídeos e memes de internet reunidos em 24 minutos. Na verdade, o certo seria dizer reunidos em 12 minutos, pois a segunda metade de cada episódio é simplesmente a repetição da primeira metade mas com dubladores diferentes e algumas mudanças nos diálogos, pra você ver como o bagulho é maluco hehehe. Por falar em dubladores, achei muito legal como cada episódio reúne duas duplas de dubladores diferentes, duas mulheres na primeira metade e dois homens na segunda, em um certo episódio a segunda dupla é Tomokazu Sugite e Yuuichi Nakamura, e só isso já foi o suficiente para me fazer rir bastante.
 Dá pra ver que Pop Team Epic (Poputepipikku, para os mais íntimos) reflete bastante o humor atual, que é esse "humor relâmpago" da internet, onde a galera pira com um meme ou um vídeo bizarro de 1 minuto. Confesso que não é muito o meu tipo de humor, prefiro quando há uma história e o humor está inserido nela. Mas mesmo assim me diverti bastante com Pop Team Epic, apesar de não ter dado altas gargalhadas como fiz em outros animes como Sakamoto desu ga? e Prison School.
 Essa série também é legal para medir seu nível de nerdotakice, pois tem algumas referências minúsculas que só sendo muito chegado nessa cultura para perceber, são referências de tudo que você pode imaginar do mundo nerdotaku. E o final é muito zoado!! Recomendo para quem procura uma comédia sem noção.
Nota: 7


Mahoutsukai no Yome
 A sensação de assistir Mahoutsukai no Yome é como ler um livro antigo de contos de fadas, mas ao mesmo tempo a ambientação parece um filme europeu, inclusive a casa do Elias (que fica na zona rural da Inglaterra) me lembrou a casa do filme europeu "O Nosso Segredo". A teoria da magia é bem interessante nessa história, e bem simples. A parte mais legal com certeza é descobrir esse mundo fantástico ao lado da Chise, conhecendo novos seres mágicos e lugares místicos. Gostei dos protagonistas, o misterioso Elias é o mais interessante, um personagem complexo e que muitas vezes a gente não faz ideia o que ele está pensando. A Chise é basicamente os nossos olhos na série, e isso ajuda a criar empatia por ela (apesar de ela ser meio sonsa) e ela tem um ótimo desenvolvimento. Além dos protagonistas, seus aliados também são bem legais, e é bacana como eles também são bem explorados. O grande problema é o vilão, que é extremamente sem graça, eu realmente detestei o personagem, e não foi detestar no sentido de ele ser um vilão tão sacana que causa aquele "adoro odiar", detestei porque ele é chato mesmo, e sua história não me convenceu. Isso deixa a coisa meio desequilibrada, pois temos protagonistas e aliados tão bacanas, mas não temos um vilão bom para equilibrar.
 Infelizmente a história fica meio chata nos momentos que se leva muito a sério, e isso foi um dos motivos que fez eu não gostar do arco final (confesso que me deu até sono em alguns momentos), e lá pelo episódio 23 eu estava com uma baita saudade daqueles episódios onde a gente descobria o mundo fantástico. Outra coisa que me incomodou foi o arco do cajado, que foi tão legal, mas seu resultado teve pouca relevância na história, sendo que parecia algo de extrema importância.
 No geral, gostei bastante da série, uma ótima fantasia com personagens interessantes e um senso de humor bem pontual. Uma pena ter um vilão ruim e a parte mais séria da história ser meio chata. Eu diria que no começo estava em nota 10, depois da apresentação do vilão ficou em 9, e após o arco final pra mim caiu mais um pouco. Mas ainda ficou nos saldo positivo, pois as partes boas falam muito mais alto que as ruins.
Nota: 8


Gakuen Babysitters
 Que coisinha bem boa de assistir esse Gakuen Babysitters! Anime super família, cheio de mensagens positivas sobre família, amizades, e a importância da infância, e sempre com uma energia muito boa. Claro que há um pequeno drama no meio da história, já que os protagonistas são dois irmãos que perderam seus pais de forma trágica. Mas a série lida com esse drama de forma tão delicada e é tão bem feita que se integra na história de forma emocionante mas que não deixa a série perder o humor. E humor é algo que tem de sobra em Gakuen Babysitters, pois rolam vários momentos muito engraçados, e os baixinhos sempre nos fazem rir, além dos pais deles que são umas figuras.
 Os personagens são maravilhosos, todos com bastante personalidade, sendo que as crianças são fofas demais e os dubladores fizeram um trabalho incrível! Uma das coisas que mais gostei é que são crianças sendo crianças, não forçam a barra com aquelas super crianças que vemos muitas vezes nos animes, aqui eles falam como crianças e fazem todas as coisas bobinhas e adoráveis que as crianças fazem, e no meio disso ainda há uma mensagem sobre a criança que há em todos nós.
 O único problema na série é um certo personagem, um rapaz que tem sangramento de nariz quando está perto das crianças, algo que é um pouquinho incômodo. Mas esse personagem aparece tão pouco que seu problema é apagado facilmente pelas várias qualidades da série.
 Adorei! Adorei muito! Assim que começava um episódio eu já estava com um grande sorriso, que se mantinha mesmo depois do episódio acabar. Vou sentir muita falta dessa galerinha, e com certeza vou torcer muito para que eles voltem para mais uma temporada de diversão.
 Se você ainda não assistiu, quero ver não assistir após ver a fofura da abertura! Se isso ainda não foi o suficiente, quero ver não assistir após a super fofura do encerramento!
Nota: 10


Karakai Jouzu no Takagi-san
 Mais uma comédia bem light e agradável. Não tem o mesmo charme e carisma de Gakuen Babysitters, mas com certeza também tem a mesma inocência e energia boa. A Takagi é uma menina muito zoeira, coitado do Nishikata hehehe! A interação entre eles é o ponto principal da série, e é bem interessante, sempre com altas pegadinhas, apesar de que a fórmula acaba ficando um pouquinho repetitiva, mas as pegadinhas bobinhas são divertidas de acompanhar, nada para dar altas gargalhadas, mas com certeza agradáveis o suficiente para dar umas risadinhas. O Nishikata é engraçado por lembrar um pouco o Cebolinha com seus "planos infalíveis" que sempre explodem na sua cara, e Yuki Kaji fez um trabalho excelente como o personagem, principalmente da forma como ele vai de malandro para trollado hehehe.
 Uma das partes mais interessantes da série é que há um clima de romance o tempo todo, aquela sensação de jovens apaixonados que não sabem como se declarar, e tentam passar seus sentimentos através de brincadeiras. E Michiko Yokote sabe muito bem como balancear isso tudo no meio da comédia.
 É uma série agradável, boa para quem quer relaxar e esquecer os problemas por uns minutos em um mundinho bem inocente, bem família. Não é tão engraçado quanto eu esperava, mas é divertido e com certeza vale todo o tempo investido.
Nota: 8


Kokkoku
 Esse foi bem diferente do que eu esperava. É meio difícil falar sobre Kokkoku sem dar spoilers, mas vamos lá! O conceito de parar o tempo é bem interessante, e mais interessante ainda é como esse mundo parado faz para manter a ordem. Mas o final deixa algumas questões (detalhes bem pequenos) meio estranhas sobre como funciona estar nesse mundo parado. Acho que Kokkoku é uma série bem melhor se for maratonada ao invés de assistir um episódio por semana, pois possui uma boa dose de informações e detalhes que podem ser esquecidos entre um episódio e outro, mas a história tem um ritmo bem devagar, então maratonar pode acabar sendo um pouco cansativo. Talvez o melhor seja fazer uma maratona com pequenas pausas hehehe.
 A protagonista Juri é boa, com um bom desenvolvimento e um final bem interessante, acho legal como ela vai ficando mais durona. O avô e a rival também são legais e contribuem bastante para a história. O vilão é um pouco estranho, até dá para entender as motivações dele, mas eu fiquei com aquela questão "Sério isso?" na cabeça. O problema é que alguns personagens parecem meio aleatórios na série, e simplesmente desaparecem no final. E falando no final, foi meio nas coxas, aproveitaram um detalhe pouco relevante para criar algo muito grande.
 A abertura é ótima e cheia de estilo, Miyavi é foda! A animação e a arte ficaram devendo um pouco em boa parte da série, esperava uma produção um pouco mais caprichada.
 É uma série bacana, com conceitos interessantes. Mas eu esperava me envolver e me divertir um pouco mais. Ainda assim, recomendo para quem procura uma ficção interessante com distorções temporais.
Nota: 7


Zoku Touken Ranbu: Hanamaru
 Hanamaru continuou na mesma, vários bishonens carismáticos fazendo coisas alegres, e vez que outra lutando contra os seres malignos. É agradável, mas a série define um padrão ok e se contenta a ficar só nesse ok, o que não é ruim, pois os personagens seguram a barra tranquilamente. Hanamaru é mais voltado para o público feminino por mostrar um lado mais fofo dos personagens, mas a comédia leve e o ambiente agradável servem para atrair todo tipo de público (tanto que eu gosto de Hanamaru), não é intenso e envolvente como Katsugeki Touken Ranbu, mas com certeza é bom para ver mais desses personagens que são bem legais.
Nota: 6


Hakata Tonkotsu Ramens
 Apesar de eu logo ter gostado dos protagonistas e da ambientação, o primeiro episódio não me agradou tanto, por causa do enredo, mas a partir do segundo minha opinião já mudou para positiva, e fui gostando cada vez mais da série. De cara já achei bacana a proposta diferente, com dois protagonistas bem interessantes, Lin e Banba, sendo que o Lin é um crossdresser (acho que ele está mais para crossdresser do que travesti, mas me corrijam se eu estiver errado) e isso não é motivo de choque ou piada, assim como há personagens gays que são tratados da mesma forma. Todo mundo é tratado de forma normal. Não há aquelas coisas de "Ah, você é traveco! Ah, você é gay!" como a gente vê em praticamente tudo que é mídia. O máximo que acontece é confundirem o Lin com uma mulher, o que é totalmente normal, mas não se cria nenhum escândalo sobre isso. E o Lin é o personagem mais legal da série, e com o melhor desenvolvimento. Como são muitos personagens, era de se esperar que não tivesse um desenvolvimento muito aprofundado para todos, só o Lin e o hacker têm um desenvolvimento melhor, infelizmente nem o Banba é muito desenvolvido, apesar de que dá para entender todos os personagens tranquilamente, tanto que eu gostei de todos.
 Acho que uma coisa que me ajudou a gostar da série é que ao mesmo tempo eu estava jogando Yakuza 5 (Ryu ga Gotoku), que também se passa em Hakata (e também tem o Tonkotsu Ramen hehehe), e isso gerou mais simpatia hehe. Mas acho que o que mais me atraiu foi a ambientação, gosto muito dessas histórias de submundo, e Hakata Tonkotsu Ramens pega bem nesse estilo, lembrando meio que uma mistura do game Yakuza, do filme Snacth, e do anime/mangá Black Lagoon, obras que eu adoro. E a série apresenta uma questão de alianças e amizades que é bem interessante, pois em um submundo onde rolam altos contratos para assassinatos e trapaças, em quem você pode confiar? E essa uma questão que afeta principalmente o Lin.
 O título da série pode parecer meio estranho, mas quando você descobre o significado ele faz muito sentido, principalmente considerando as questões de amizades que mencionei.
 A trilha sonora é show, a melhor da temporada, na minha opinião! Equipe de voz mandou muito bem nas interpretações, Yuki Kaji (esse cara estava com tudo nessa temporada) fantástico como Lin. A animação não foi nenhum destaque, mas também não tenho o que reclamar.
 Não fica um gancho para uma continuação, e não acho que tenha feito tanto sucesso para ter segunda temporada. Eu com certeza assistira uma segunda temporada, mas estou satisfeito com o final (apesar de ter uma rebatida de flecha/seta bem forçada hehehe).
Nota: 8


Koi wa Ameagatari no You ni
 Com certeza o anime mais ousado da temporada e que muitos vão (infelizmente) torcer o nariz por causa da premissa. A adaptação desse romance seinen conta a história de Akira, uma garota de 17 anos que se apaixona por Kondou, um homem de 45 anos. Bom, vamos começar pelo fato de que é a jovem que se apaixona pelo cara, se fosse o contrário seria meio suspeito mesmo hehehe. Existem muitas jovens que se apaixonam por caras bem mais velhos, na minha adolescência eu conheci garotas assim, e não só garotas, mas também existem garotos que se apaixonam por mulheres mais velhas. Os motivos para essas paixões podem ser bem variados, mas geralmente é porque o jovem procura o amparo de uma pessoa mais madura, e isso é mais ou menos o que acontece aqui com Akira e Kondou, há um bom motivo para ela se apaixonar por ele, e isso é tratado com muita delicadeza. A industria de animes é tão permeada de sexo que a primeira coisa que se pensa sobre Koi wa Ameagatari no You ni é sacanagem, mas a série toma um caminho diferente, e ao invés de apresentar uma história de atração carnal, ela apresenta uma atração extremamente sentimental, isso fica claro no motivo da Akira se apaixonar pelo Kondou. Não é porque ela bate o olho nele, acha ele um gostosão e quer rolar com ele entre lençóis. É porque ao mostrar seu bom coração, ele despertou nela um sentimento especial. E é interessante como o titulo da série se encaixa bem nessa história.
 O desenvolvimento da história e dos personagens é ótimo, novamente ressalto que é trabalhado com bastante delicadeza. E é uma história até bem realista, pois o que se passa ali pode muito bem acontecer na vida real, os sentimentos e dramas dos personagens são bem reais. A paixão de Akira não é a única coisa acontecendo aqui, a personagem possui uma frustração porque perdeu seu sonho de se tornar uma corredora, e Kondou também possui uma frustração que é apresentada aos poucos na série, e essas questões são muito importantes e bem desenvolvidas, não importa a idade, todos têm suas dificuldades na vida.
 A trilha sonora é bem bonita e o visual bem caprichado, com aquele estilo bem shoujo com personagens compridos e olhos bem chamativos. O enredo é interessante do começo ao fim, sempre fica aquela vontade de ver o próximo episódio. Os personagens são extremamente carismáticos, o Kondou é tão gente boa que a gente acaba torcendo para ele mandar a sociedade se f**** e ficar logo com a Akira pois ele merece ser feliz ao lado dela! Mas será que ele quer isso? Como será que um homem maduro como ele vê essa situação? Como um homem bom reage quando uma jovem se apaixona por ele? E como reagem as pessoas que ficam sabendo sobre isso? Tudo isso é mostrado de forma muito envolvente, assista para descobrir, vale muito a pena!
Nota: 9


Overlord II
 Achei essa segunda temporada meio estranha. Após 13 episódios parece que não aconteceu quase nada. Acho que isso deve ser pelo fato de que nessa temporada o enredo estava atirando pra tudo que é lado. A primeira temporada era mais focada, e acompanhava as façanhas do protagonista. Mas dessa vez o foco estava dividido entre múltiplos personagens, sendo que boa parte deles são novos, então causa uma sensação estranha quando você pega uma segunda temporada de um anime para ver a continuação da história de um determinado elenco e de repente o foco está em personagens que você nunca viu. Até não me importo de focar em novos personagens, mas o problema é que a maioria dos novos personagens apresentados não são interessantes, e seus arcos parecem não ter resultados, principalmente porque não importa o que outros personagens façam, o Ains e sua galerinha exageradamente overpower de Nazarick desfazem com um estalar de dedos. Essa questão do overpower é algo que me incomoda desde a primeira temporada, mas acabei me contentando porque no final das contas a série é divertida, já nessa segunda temporada esse overpower ficou mais para o frustrante do que para o divertido. De que adianta apresentar novos personagens que podem ser interessantes se no final das contas todos os esforços deles são facilmente superados pela galera de Nazarick e eles acabam apagados? Tipo, eu gostei da Evileye, e ela é a única desses novatos que ainda faz um minúsculo desafio, mas mesmo assim ela é obsoleta se comparada ao personagens de Nazarick, então eu já sei que ela não vai servir pra grande coisa, e isso é bem decepcionante.
 O visual continua bem legal, e o Ainz é um personagem interessante, mas ele apareceu bem menos nessa temporada. Overlord II é divertido pela ambientação e todo o lance de RPG, mas a frustração de seu desenvolvimento e os vários plots desnecessários impedem que a série seja realmente legal. Parece até uma partida de RPG onde o mestre tem um ótimo cenário mas está tão preocupado em mostrar que seus NPCs são fodões que se esquece de desenvolver a partida para os jogadores.
 A terceira temporada já foi anunciada para julho. Vou continuar assistindo, mas espero que o ritmo seja mais parecido com a primeira temporada. E vou torcer para que os personagens que apareceram agora no final representem uma ameaça verdadeira.
Nota: 6


3-gatsu no Lion 2nd Season
 Altas emoções! Isso já resume bem essa segunda temporada! Nossa, aconteceu muita coisa emocionante, a história do Nikaidou com o lance do herói dentro do tabuleiro foi de arrepiar, Kiriyama vs Souya era uma das coisas mais aguardadas, a história do veterano Jinguuji foi ótima. E tudo com aquela profundidade e sentimento especial de Sangatsu no Lion. Mas o grande destaque fica para o arco da Hina, melhor representação de bullying que já vi! Esse arco é daqueles que faz você gritar com a TV/monitor de tão envolvente, causando revolta, depois empolgação, ao mesmo tempo tristeza. É uma baita montanha-russa, muitas emoções mesmo! E muito, muito bem feito! O bagulho é tão bem feito que rolou até uma campanha contra o bullying, em parceria com o Ministério da Educação do Japão
 Achei essa temporada ainda melhor do que a primeira, que já era ótima. Foi ainda mais envolvente, e sempre com aquele humor característico da série nos momentos certos, para quebrar o gelo. Fora o ambiente aconchegante da família Kawamoto que é muito gostoso. Quero mais de Sangatsu no Lion! Quero continuar fazendo parte disso, continuar visitando a residência Kawamoto e continuar acompanhando o desenvolvimento magnífico do Kiriyama e o universo ao seu redor!
 Só não é perfeito porque conseguiram estragar o visual da Hina, e isso me abalou hehehe.
Nota: 9


Violet Evergarden
 Sentimentos, esse é o foco de Violet Evergarden. Como os sentimentos são importantes, como são difíceis de compreender, e como precisamos entender nossos sentimentos para poder ter uma paz interior. Cada episódio de Violet Evergarden nos mostra que os sentimentos vêm nas mais variadas formas, e transformá-los em palavras é um grande desafio, e isso faz com que uma carta bem escrita tenha um poder imenso. Como a história se passa em tempos de guerra, as cartas têm ainda mais importância, pois representam um pedacinho daquela pessoa especial que, por causa da guerra, não está mais por perto. A guerra não está tão presente fisicamente nos episódios, mas ela é parte muito importante na história da série, pois é a base da história da protagonista Violet. Acho que representaram muito bem a imagem de uma guerra, sem aquela glorificação que vemos em muitas histórias de guerra. Aqui a guerra é apresentada como o horror que ela é, a guerra destruiu a vida da Violet e a transformou em uma pessoa quase vazia, que só se salvou por causa dos sentimentos que ela mesma desconhece, envolvendo uma pessoa muito especial para ela, e é aí que vem a parte mais interessante da série que é o desenvolvimento da personagem descobrindo o significado desses sentimentos. Os outros personagens também são muito bons e cumprem bem seus papéis, mas o próprio título já deixa claro que a série é sobre a Violet, e que o foco do desenvolvimento é ela.
 Violet Evergarden usa basicamente aquela fórmula de "filme de Oscar", com tragédia e superação, e a megaprodução da série faz essa fórmula parecer mais presente ainda. O visual é lindo demais, com certeza é o anime mais bonito do ano por enquanto. Há pequenos detalhes na animação que devem ser aplaudidos, o olhar da Violet que vai mudando discretamente ao longo da série é uma sutileza que só o Kyoani e capaz de fazer, e essa série com certeza não seria a mesma coisa se não estivesse nas mãos desse estúdio. Várias cenas são lindas demais e vão ficar marcadas na memória! A produção é extremamente caprichada e todos os episódios são ótimos, o último então, é daqueles que leva as emoções ao extremo! Até eu que sou meio coração gelado acho que tremi os olhos um pouquinho hahahaha!
 Não acho que Violet Evergarden vá fazer um mega sucesso com o grande público, pois ele é um grande drama e todos nós sabemos que o grande público de animes (principalmente aqui no Brasil) gosta é de ação e shonen. Até tem uma que outra cena de ação aqui (muito bem feitas), mas com certeza não é o foco. O negócio aqui é a história extremamente envolvente e sentimental. Parece até um grade filme ao invés de um anime, e acho que por isso funciona bem para recomendar para alguém que nunca assistiu animes, pois é uma forma dessa pessoa ver que um anime pode ter uma história tão profunda quanto um filme vencedor do Oscar, e que nem toda animação japonesa é gritos de ataques e golpes explosivos. Por exemplo, após o terceiro episódio eu recomendei para a minha mãe assistir, e ela ficou tão cativada pela história que acompanhou todos os episódios semanalmente pela Netflix, com direito a se emocionar e derramar lágrimas. Uma pessoa que nunca tinha assistido animes se emocionou com um anime.
 Como mencionei a Netflix, vale destacar que a série foi exibida semanalmente acompanhando a transmissão japonesa, isso foi muito legal e espero que aconteça com mais animes.
 Violet Evergarden é arte feita de forma magistral! Assista, assista, e assista!
Nota: 10


 E essa foi A Conclusão da temporada de inverno 2018! Que baita temporada! Gostei de tudo que assisti, mas Gakuen Babysitters e Violet Evergarden com certeza foram os que mais balançaram meu coração. Essa temporada estava cheia de animes fofos, entre eles escolhi apenas Gakuen Babysitters e Takagi-san, e posso dizer tranquilo que escolhi bem. Confesso que dessa vez até me passei um pouco no tamanho de algumas conclusões, mas é porque estou empolgado, mesmo quando estou criticando a empolgação influencia hehehe.
 Me perdi em um mundo de games onde riqueza é poder, derreti meu cérebro com uma dupla de garotas com vozes de homens, desbravei um mundo fantasioso e intrigante, me diverti ao lado de uma galerinha muito fofa, ri das trollagens bobinhas de jovens inocentes, vi o tempo parar, vi espadas que se divertem, mergulhei no submundo japonês, vi uma garota correndo atrás de uma paixão tabu, participei de um game com personagens invencíveis, torci pela luta contra o bullying, e me emocionei com cartas recheadas de sentimentos! E pensar que ainda tem gente que diz que os animes estão morrendo... Sabe de nada!
 Dos que estou assistindo seguem para a próxima temporada: Hittori no Shita 2 (tá bom demais), Darling in the FranXX, Nanatsu no Taizai 2, e Saiki Kusuo 2
 A nova temporada já está com tudo e espero poder falar tão bem dela quanto falei dessa!

 Até a próxima!

👏😭

6 comentários:

  1. Nobre Ronin! Cara, tu assiste muito, véi! Hehehehehe!

    Também não posso dizer que fiquei sem ver nada nesse trimestre! Também pude acompanhar muita coisa!

    Desses aí eu conferi Kokkoku e Violet Evergarden.

    O primeiro achei a mesma coisa que você: bem feito, mas o final foi bem corrido para um anime "paradão". Tive que assistir a alguns episódios seguidos, pois o tempo só permitiu ver assim, então não ficou tão cansativo. Foi uma premissa bem interessante, mas eu não fazia ideia que aquela parada no tempo seria o anime inteiro!

    Já Violet eu pude assistir com minha esposa. Pela primeira vez ela acompanhou um anime inteirinho comigo. A dublagem brasileira ficou bacana, apesar de muita gente ter criticado o estúdio por ser novato no ramo da dublagem, mas não achei ruim o B: The Beginning (também não sei se acharam a dublagem ruim) - eu pelo menos curti a história.
    E voltando à Violet, me amarrei nos episódios. Não foi um ou dois, mas pelo menos uns três episódios me emocionaram a ponto de escorrer testosterona líquida dos olhos! Muito legal, mesmo! Espero que o novo projeto que estão falando seja tão bom quanto foi esse.

    Ah, estreou na Netflix o Saiki Kusuo no Psi Nan! Cara, é muito bom! Apesar de ser de 2016, só fui conferir por achar que estava dublado, mas dei muita risada. Quase um Sakamoto com super poderes! Nessa atual, comecei a ver o da menina e o Yakusa, Captain Tsubasa, Boku no Hero e outros por aí! A gente se vê nas próximas postagens!

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    1. Grande Adelmo Veloso!

      Pior que em toda temporada nova eu prometo pra mim mesmo que vou assistir menos, mas a agenda sempre acaba lotada hahahahaha!

      Também não pensei que o tempo parado fosse durar a série toda, foi isso que fez eu achar Kokkoku bem diferente do esperado. Acho que você assistiu da melhor forma, com alguns episódios seguidos mas com algumas pausas.

      Tô dizendo que Violet Evergarden é ótimo para quem não está acostumado com animes hehehe! Ainda não conferi a dublagem brasileira, quando assisto pela primeira vez sempre prefiro ver com áudio original, mas também vi esses comentários aí do pessoal sobre a dublagem. Esse B: The Beginning está na minha lista, parece interessante.
      Violet conseguiu levar as emoções ao extremo! Aquela cena que ela pula sobre o lago não sai da minha cabeça, é muito bonita! E várias outras cenas também estão marcadas na minha memória! Esse projeto que falam deve ser um episódio especial, pois era para a série ter 14 episódios e acabou com 13, então esse episódio que sobrou deve virar um especial.

      Saiki Kusuo é uma comédia absurda bem engraçada! Bem que eu queria uma versão dublada por aqui, pois os diálogos são tão rápidos que é difícil acompanhar as legendas. Bah, nessa temporada atual eu já lotei minha agenda de novo hehehe.

      Abração!

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  2. Escritora ao dispor pra mais um comentário sobre esta temporada que passou. Até que vi um poucado de animes: fora "Garo: Vanishing Line" e "Dagashi Kashi 2" que foram boas surpresas, desta lista aí acompanhei "Gakuen Babysitters", "Mahoutsukai no Yome" e "Overlord II". Dos que não estão aí, fui de "Osomatsu-san 2" e "Miira no Kaikata", comédia de seis sêxtuplos e um anime fofinho de criaturinhas (a pequena múmia é uma gracinha).

    "Gakuen Babysitters" foi mesmo uma boa surpresa e vi que foi a mesma sensação pra muitos que acompanharam. Amei as crianças, sou mais o Kotarou, pelo fato de ser de poucas palavras e gostar de livros; abertura e encerramento fofos, bom elenco de personagens e suas histórias, simples e diretas. Foi ao lado de "Miira no Kaikata" os animes fofos desta temporada pra mim.
    "Overlord II" foi legal, não diria que era pra ficar maneiro, pois é de praxe que o Ainz e seus subordinados iam continuar apelando sem esforço; o arco dos lagartos até que curti, sabe, sair do lugar-comum foi interessante, ver povos não-humanos, a grande maioria odiou este arco inicial, ainda bem que não vim com altas expectativas neste anime. Foi apenas o andamento da história, mais nada e sim, vou acompanhar a terceira temporada.

    Agora, "Mahoutsukai no Yome" foi um misto de desapontamento com apenas mais uma adaptação de obra em anime. Levei quase cinco episódios pra gostar e até o final, sentia vontade de parar de assistir; deixava acumular episódios pra ver se era impressão minha, bem, não foi mesmo. Senti uma narrativa sem rumo e que não decidia focar no dia-a-dia da Chise e do Elias ou mostrar este misto de mundo mágico com a modernidade , não dava pra ser os dois ao mesmo tempo. Pior foi mesmo o "Vilão da série", isso porque em nenhum momento, fora uma ameaça e muito menos um antagonista digno de nota; fora que nem deu pra entender bem o papel real dos magos/feiticeiros/bruxos, só o que deu pra sacar - magos são raridades, usam magia e poções; feiticeiros usam magia misturada à ciência e tecnologia; bruxos mexem mais com magia e maldições - muito disto foi meio jogado na tela, sem mais explicações. Bem, no final, diria que o estúdio também teve parcela de culpa: apenas adaptaram a obra, não fizeram correções que ficariam melhor a narrativa ou os momentos mais importantes terem impacto; arcos que nem sempre serviam pra nada na trama e a animação foi apenas "razoável e boa", sei lá, pensava que iam ser como no "Ataque de Titãs" que melhorou aspectos da obra em si e render o que rendeu; pena que não foi assim. Foi ruim? Não. Foi bom? Também não, poderia ter sido melhor. Tenho pena de histórias boas que quando ganham anime, não conseguem ter vida própria e este foi o caso pra mim.

    Enfim, até mais!!!

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    1. Olá Escritora!

      Gakuen Babysitters realmente foi melhor do que o esperado! Eu achava que seria bem mais fofo do que engraçado, mas foi igualmente fofo e engraçado, de alto nível. O Kotarou é uma figurinha, sempre querendo ouvir histórias hehehe. Vi bastante gente elogiando Miira no Kaikata, esse eu não planejava assistir, mas com tantos comentários positivos acho que vou botar na minha lista.
      O arco dos lagartos em Overlord até achei bacana, mas o resultado desse arco pareceu meio inútil, acho que esse é o problema de focar em personagens que não são da turma do Ainz, no final as ações deles não têm resultados. Mas no geral a série foi bacana.

      Realmente, faltou foco em Mahoutsukai no Yome. Não sei como é o ritmo no mangá, mas pelo visto na obra original o enredo é mais consistente. Essa parte dos conceitos de magos/feiticeiros/bruxos é meio confusa mesmo, e é nessa parte que achp que o anime se leva muito a sério e perde parte da graça, além do péssimo vilão. Acho que esse e daqueles que é melhor assistir sem conhecer o mangá, o que foi o caso comigo hehehe. Geralmente quando assisto algo que já li o mangá antes também acabo decepcionado, pois a expectativa é muito alta.

      Abração!

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  3. Dos mencionados acima eu só vi Pop Team Epic, que eu conhecia por algumas tirinhas e paródias e tive curiosidade de saber como era. De fato não é aquela coisa de arrancar gargalhadas, mas as referências à cultura pop japonesa são bem colocadas.E soube que o desenho causou um tremendo movimento lá no Japão, com vários entusiastas do original. De qualquer jeito foi bem interessante.

    Ouvi falar muito bem de Violet Evergarden e acho que vou conferir. Resta conseguir tempo livre, mas tenho que dar uma olhadela. Hakata Tonkotsu Ramens e Koi wa Ameagari no you ni também atraíram minha atenção ao ler as conclusões. Os questionamentos morais de KoiAme são algo a se pensar. De que mesmo existindo um sentimento puro, os olhos da sociedade podem ser cruéis ao ver uma relação como essa. É esse tipo de coisa que me agrada.

    Tenho ficado mais no Tokusatsu (e não lamento por isso de jeito nenhum), mas graças às suas dicas, tive a oportunidade de ver coisas muito boas. Garo foi excelente, Dagashi Kashi foi "ottimo" e Gintama... Ah, Gintama é Gintama! Divino! Acho que essa foi a maior descoberta de todas! Provavelmente não vou conseguir ver todos os episódios e nem me aprofundar muito, mas dá para pegar sem problemas os atuais. Espero pela próxima temporada, mas até lá é curtir as obras desta!

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    1. Grande Usys!

      Esse eu conhecia só pelas Nendoroids, que foram meu incentivo para assistir. As referências foram o maior atrativo pra mim, foi bem divertido ficar catando hehehe. Não dá pra negar que é algo bem diferente do comum, isso é legal para dar uma chacoalhada na indústria.

      Violet Evergarden vale muito a pena, e é bom que tem tudo na Netflix! Koi wa Ameagari no you ni traz questões bem interessantes e tem um ótimo desenvolvimento que prende a atenção. Vai sair até um live action em breve! Sinal de que a obra está causando bastante impacto.

      De Tokusatsu estou finalmente assistindo Zero: Dragon Blood (quase comecei com matérias semanais, mas melhor me controlar hehehe), mas bem que gostaria de assistir mais alguns (e Super Senatis também), brabo é que aí tenho que reduzir a agenda de animes, algo que anda bem difícil. Bom é que você pegou Gintama em uma fase que estavam explicando bem a história principal da série, então agora dá pra acompanhar tranquilo. Foi uma baita sorte hehe!
      Na temporada atual as comédias estão reinando, tá bem divertida!

      Abração!

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